Empresa tenta aumentar energia em 14%; Aneel libera reajuste de 3%
Deputado estadual Marquinhos Trad foi até Brasília acompanhar a reunião realizada hoje
07/04/2015 - 12:55
Por: Lidiane Kober
Foto: Assessoria
O deputado estadual Marquinhos Trad (PMDB) foi até Brasília acompanhar a reunião. Desde dezembro, ele foi cinco vezes ao Distrito Federal levar argumentos para evitar tarifaço no Estado. Inicialmente, diretores da Aneel chegaram a falar em reajuste de até 45%.
“A redução é resultado da nossa perseverança e da vigilância responsável e técnica”, comentou. Marquinhos até levou à Aneel auditoria que apontou desvio de R$ 700 milhões na Enersul e a existência de uma espécie de “mensalão” a 35 pessoas. Diante da gravidade das denúncias, o parlamentar pediu a instalação de uma CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) na Assembleia Legislativa.
“É claro que a Aneel levou em consideração esses dados para negar o pleito da concessionária, principalmente porque a auditoria prova que a concessionária tem dinheiro sobrando e não pode onerar o consumidor para sustentar atos contra a moralidade e ética administrativa”, concluiu.
A partir de amanhã (8), a energia dos consumidores de baixa tensão estará 3,02% mais cara e dos de alta tensão (indústrias), 3,64%. Ao mesmo tempo, em Minas Gerais, a Cemig ganhou reajuste médio de 7,34%. Já a CPFL Paulista aumentará a energia em 4,76%.
Ao calcular o reajuste, a Aneel considera a variação de custos que a empresa teve no ano. O cálculo inclui custos típicos da atividade de distribuição sobre os quais incide o IGP-M (Índice Geral de Preços do Mercado), e outros custos que não acompanham necessariamente o índice inflacionário, como energia comprada, encargos de transmissão e encargos setoriais.
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Crédito obrigatório para as fotografias, no formato Nome do fotógrafo/ALEMS.
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