Conscientização é fundamental para desenvolvimento ambiental, diz Mochi

Estudos de biodiversidade e socioeconômicos, cenários tendenciais e indicadores de desenvolvimento sustentável começaram a ser discutidos nesta quarta-feira (3/6), durante o seminário sobre ZEEMS (Zoneamento Ecológico Econômico) - Segunda Aproximação, no auditório do Imasul (Instituto de Meio Ambiente), em Campo Grande. O evento será encerrado no período da tarde com a apresentação da nova Carta de Gestão do Desenvolvimento Sustentável do Mato Grosso do Sul.

Segundo o deputado Junior Mochi (PMDB), presidente da Assembleia Legislativa, que esteve no evento, o “Zoneamento Ecológico Econômico permite ao Estado traçar o desenvolvimento econômico observando as vocações naturais de cada região, sem deixar passivo ambiental”. Sobre a Semana do Meio Ambiente, realizada pelo governo do Estado, o deputado declarou que é “uma oportunidade para refletirmos sobre o nosso comportamento e podermos conhecer as ações que os órgãos ambientais apresentam para a preservação". Para Mochi, o momento também permite uma reflexão sobre as ações individuais e coletivas, buscando pontos de equilíbrio dentro do desenvolvimento econômico, social e ambiental.

Gestão - O Zoneamento Ecológico Econômico é um instrumento da Política Nacional do Meio Ambiente que atua na organização territorial, conforme o Decreto 4.297/2002. Tem como objetivo estabelecer normas técnicas e legais tornando-se um instrumento de orientação de parâmetros para o adequado uso e ocupação do território, compatibilizando, de forma sustentável, as atividades econômicas, a conservação ambiental e a justa distribuição dos benefícios sociais. No Mato Grosso do Sul, o ZEEMS se desenvolve como ferramenta do planejamento estratégico do Estado. A lei 3.839, do Poder Executivo, de 28 de dezembro de 2009, instituiu o PGT/MS (Programa de Gestão Territorial do Estado de MS) e aprovou a Primeira Aproximação do Zoneamento Ecológico Econômico do Estado de MS.