Beto Pereira propõe emenda para ressocialização de dependentes

Imagem: Essa e outras emendas foram propostas à Lei de Diretrizes Orçamentárias para o ano que vem
Essa e outras emendas foram propostas à Lei de Diretrizes Orçamentárias para o ano que vem
09/07/2015 - 15:18 Por: Eliane Nobre    Foto: André Maganha

O deputado estadual Beto Pereira (PDT) apresentou na sessão desta quinta-feira, (9/7), emendas à LDO (Lei de Diretrizes Orçamentárias). Ele acrescentou um parágrafo ao projeto a respeito de ações do Estado no sentido de promover ações específicas para o tratamento de dependentes químicos, envolvendo a reabilitação e qualificação profissional com o objetivo de ressocializar e inserir essas pessoas no mercado de trabalho.

Outra proposição é o acréscimo de um parágrafo ao artigo 2º da lei, que trata das políticas de superação das desigualdades sociais, raciais e de gênero e do fortalecimento da participação e do controle social. A proposta de Beto Pereira é que se estabeleça a adoção de medidas que ampliem o ensino desses temas nas escolas estaduais de tempo integral com a destinação de recursos para a execução dessas estratégias.

“Precisamos formar cidadãos conscientes dos direitos de cada um. Por isso é importante que as escolas abordem questões que combatam o preconceito e a intolerância sobre as escolhas, a condição social ou as características das pessoas”, afirma o parlamentar.

O deputado também apresentou uma emenda que propõe a adoção de mecanismos para a implantação da pauta de referência fiscal com base em elementos concretos, de acordo com o valor real da mercadoria. Outra proposição é estabelecer o Plano Estadual de Desenvolvimento a partir de políticas tributárias diferentes para cada região do Estado com a concessão de benefícios que estimulem a abertura de novos polos de desenvolvimento econômico.

“O Mato Grosso do Sul precisa se desenvolver por inteiro. Para isso é necessário que o governo enxergue as particularidades de cada região no momento de conceder benefícios fiscais para empresas. O mesmo índice de incentivo dado para uma cidade como Três Lagoas não deve ser aplicado a um município como Bodoquena, por exemplo”, conclui Beto Pereira.
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