Associação diz que Brasil valoriza história e cultura do Líbano
19/11/2009 - 21:02
Por: Fabiana Silvestre
Foto: Giuliano Lopes
"Nós nos orgulhamos de estar aqui, é o nosso segundo lar, onde somos valorizados", disse. Para Anbar, libaneses e brasileiros formam uma grande família, que aliou hábitos, costumes e trabalho, gerando desenvolvimento. Segundo ele, hoje a comunidade libanesa no Brasil é uma das mais expressivas do mundo.
"A população de libaneses e descendentes no Brasil é o dobro dos que residem no próprio Líbano, o que é uma prova de que fomos muito bem acolhidos", disse. Em Mato Grosso do Sul, cerca de 50 mil pessoas têm origem libanesa.
Anbar reiterou que a contribuição das famílias libanesas é reconhecida nas mais diversas áreas, como direito, saúde, administração, culinária e comércio.
HISTÓRIA - Apesar da data oficial do início da imigração dos libaneses ser 1880 - quatro anos depois da visita de Dom Pedro II -, antes disso alguns libaneses já viviam no Brasil.
Historiadores apontam que, em 1808, quando a família real portuguesa chegou ao Brasil, foi um libanês, Antun Elias Lubbos, quem ofereceu sua casa para hospedar, como residência imperial, o rei Dom João VI.
O libanês era proprietário de terras, possuía um açougue de carne de carneiro e uma casa de secos e molhados. O local se tornou Casa Imperial Brasileira, onde nasceu Dom Pedro II, e depois virou Museu Nacional da Quinta da Boa Vista.
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Crédito obrigatório para as fotografias, no formato Nome do fotógrafo/ALEMS.
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