Após prestação de contas, deputada diz que é preciso mais investimentos em Saúde

Imagem: Mara afirmou que o relatório completo será avaliado detalhadamente pelos membros da comissão
Mara afirmou que o relatório completo será avaliado detalhadamente pelos membros da comissão
21/05/2015 - 18:11 Por: Assessoria Mara Caseiro    Foto: Roberto Higa

A deputada estadual Mara Caseiro (PTdoB), presidente da Comissão de Saúde da Assembleia Legislativa, afirmou nesta tarde (21), após prestação de contas do governo do Estado em relação ao terceiro quadrimestre de 2014, que o setor ainda precisa de muitos investimentos, apesar de todos os esforços da atual gestão.

De acordo com ela, a apresentação feita hoje pelos técnicos foi sucinta, e o relatório completo será avaliado detalhadamente pelos membros da comissão.

“A gente vê que o investimento necessário ainda é grande na saúde. Foram investidos R$ 313 milhões, mas ainda vemos grandes dificuldades e deficiências no setor da saúde em nossos municípios, principalmente no interior, pois tudo que acontece nas pequenas cidades acaba chegando para atendimento nos municípios maiores, como Campo Grande e Dourados”, destacou.

Para ela, a prestação de contas da Secretaria de Estado de Saúde é de enorme importância, pois permite a visualização do que ainda precisa ser investido no setor em Mato Grosso do Sul.

“Muitos recursos estão sendo aplicados, mas não se conseguiu, de fato, a regionalização da saúde, ou seja, o fortalecimento dos hospitais regionais, municipais, pra que possam dar um atendimento mais ágil às nossas comunidades, sobretudo das pequenas cidades”, disse.

A deputada lembrou que o atendimento de qualidade no interior é necessário, uma vez que o tempo é fator essencial para salvar vidas, sobretudo nos casos de urgência e emergência.

“É muito complicado, por exemplo, quando acidentes graves ocorrem em cidades do interior e a gente tem que entrar em um processo de regulação de vagas”, observou.

Mara achou oportuna a colocação do secretário estadual de Saúde, Nelson Tavares, que falou da necessidade de transparência na distribuição de vagas em um sistema específico.

“Dessa forma, podemos acompanhar o andamento da vaga para o paciente e ver qual o grau de necessidade de cada pessoa, de acordo com o problema de saúde que ele enfrenta. Trata-se de uma avaliação clínica do risco de morte que a pessoa está correndo”, detalhou.

Para a deputada, o governo do estado deveria estar à frente desse processo de regulação de vagas, e não o município de Campo Grande, como ocorre nos dias de hoje.

“Não se pode pensar saúde apenas para a Capital, e sim para todo o estado”, finalizou.

Durante o processo de prestação de contas, também estiveram presentes, entre outras autoridades, Heitor Freire, da diretoria da Santa Casa de Campo Grande, e o diretor de Relações Institucionais e Saúde da Sesau (Secretaria Municipal de Saúde), Antônio Lastória.
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