Após prestação de contas, deputada diz que é preciso mais investimentos em Saúde
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Mara afirmou que o relatório completo será avaliado detalhadamente pelos membros da comissão
21/05/2015 - 18:11
Por: Assessoria Mara Caseiro
Foto: Roberto Higa
De acordo com ela, a apresentação feita hoje pelos técnicos foi sucinta, e o relatório completo será avaliado detalhadamente pelos membros da comissão.
“A gente vê que o investimento necessário ainda é grande na saúde. Foram investidos R$ 313 milhões, mas ainda vemos grandes dificuldades e deficiências no setor da saúde em nossos municípios, principalmente no interior, pois tudo que acontece nas pequenas cidades acaba chegando para atendimento nos municípios maiores, como Campo Grande e Dourados”, destacou.
Para ela, a prestação de contas da Secretaria de Estado de Saúde é de enorme importância, pois permite a visualização do que ainda precisa ser investido no setor em Mato Grosso do Sul.
“Muitos recursos estão sendo aplicados, mas não se conseguiu, de fato, a regionalização da saúde, ou seja, o fortalecimento dos hospitais regionais, municipais, pra que possam dar um atendimento mais ágil às nossas comunidades, sobretudo das pequenas cidades”, disse.
A deputada lembrou que o atendimento de qualidade no interior é necessário, uma vez que o tempo é fator essencial para salvar vidas, sobretudo nos casos de urgência e emergência.
“É muito complicado, por exemplo, quando acidentes graves ocorrem em cidades do interior e a gente tem que entrar em um processo de regulação de vagas”, observou.
Mara achou oportuna a colocação do secretário estadual de Saúde, Nelson Tavares, que falou da necessidade de transparência na distribuição de vagas em um sistema específico.
“Dessa forma, podemos acompanhar o andamento da vaga para o paciente e ver qual o grau de necessidade de cada pessoa, de acordo com o problema de saúde que ele enfrenta. Trata-se de uma avaliação clínica do risco de morte que a pessoa está correndo”, detalhou.
Para a deputada, o governo do estado deveria estar à frente desse processo de regulação de vagas, e não o município de Campo Grande, como ocorre nos dias de hoje.
“Não se pode pensar saúde apenas para a Capital, e sim para todo o estado”, finalizou.
Durante o processo de prestação de contas, também estiveram presentes, entre outras autoridades, Heitor Freire, da diretoria da Santa Casa de Campo Grande, e o diretor de Relações Institucionais e Saúde da Sesau (Secretaria Municipal de Saúde), Antônio Lastória.
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