Lorenzo Carrasco e Nelson Barreto vão depor dia 13 na CPI do Cimi

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Mara Caseiro comanda as oitivas na próxima terça-feira
09/10/2015 - 11:49 Por: Fernanda França    Foto: Patrícia Mendes

O sociólogo e jornalista Lorenzo Carrasco e o jornalista Nelson Barretto serão os primeiros a depor na CPI do Cimi, Comissão Parlamentar de Inquérito que investiga se o Conselho Indigenista Missionário é culpado por incitar e financiar invasões de propriedades particulares em Mato Grosso do Sul.

Os depoimentos estão marcados para as 14h da próxima terça-feira (13), no Plenário Júlio Maia, da Assembleia Legislativa, de acordo com a presidente da CPI, a deputada estadual Mara Caseiro (PTdoB).

Ela ressaltou que, diante da profundidade e importância de conteúdo, há a possibilidade de ser solicitada uma sessão extraordinária para a quarta-feira, dia 14.

Lorenzo Carrasco é sociólogo e jornalista mexicano, autor do livro “Quem manipula os povos indígenas contra o desenvolvimento do Brasil” e coautor dos livros “Máfia Verde: o ambientalismo a serviço do governo mundial” e “Máfia Verde 2: ambientalismo, novo colonialismo”.

Nelson Barretto é jornalista e escritor, autor dos livros “Revolução Quilombola” e "Tribalismo Indígena: Ideal Comuno-Missionário para o Brasil no século XXI: 30 anos depois".

Outros dois especialistas na área vão depor nas próximas sessões da CPI: o antropólogo Edward Luz e o padre Gildásio Mendes dos Santos.

A ordem ainda está sendo definida pelos membros da comissão, que é composta ainda pelos deputados Marquinhos Trad, do PMDB (vice-presidente), Paulo Corrêa, do PR (relator), Pedro Kemp (PT) e Onevan de Matos (PSDB), que são membros.

Mara Caseiro ressaltou que o objetivo da CPI é trazer a verdade à tona, “doa a quem doer”, e que esta comissão “será de resultados, e não de mídia”.

A deputada tem dedicado sem mandato a colaborar com o fim da guerra no campo, ocasionada pela disputa de terras que são consideradas originais pelos indígenas, mas são tituladas e de propriedade comprovada dos produtores rurais.

“Queremos saber se o Cimi está incitando e financiando essas invasões, pois temos denúncias de que milhares de dólares estão sendo aplicados para essa finalidade. É esse o nosso principal objetivo, proporcionando sempre o direito aos dois lados e em busca da verdade”, finalizou.
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