Mara Caseiro faz apelo ao Ministério da Saúde para ajudar municípios no combate ao Aedes aegypti

A Caravana da Saúde foi também espaço para debates nesta quarta-feira (25), sobre os procedimentos adotados para intensificar as ações de mobilização e combate ao mosquito Aedes aegypti. A deputada Mara Caseiro (PSDB) participou da roda de conversa promovida pela Sala de Situação de Acompanhamento da execução do Plano Emergencial de Vigilância, coordenada pela secretaria de Estado de Saúde. O encontro foi mediado pelo representante do Ministério da Saúde, Olavo Fontoura, que está em Campo Grande para fazer o monitoramento das frentes de trabalho.

O convidado, responsável pela Sala Nacional de Coordenação e Controle para o combate ao mosquito Aedes aegypti, explica que a unidade foi criada para gerenciar e monitorar a intensificação das ações de mobilização e combate ao mosquito Aedes aegypti, que transmite a dengue, a febre chikungunya e o vírus Zika, bem como a execução das ações do Plano Nacional de Enfrentamento à Microcefalia.

“As Salas Estaduais foram criadas em todas as 27 Unidades da Federação. Elas têm estrutura semelhante à da Sala Nacional e devem articular as ações de mobilização com as salas dos municípios de cada Estado. Juntos, conseguimos propor aos órgãos competentes estudos e medidas para alcançar o objetivo do grupo”, justifica Fontoura, que aproveitou a agenda na Capital para percorrer alguns órgãos que atuam no Comitê Estadual de Combate ao Vetor.

Em nome do Ministério da Saúde, Olavo ouviu atentamente as ponderações dos presentes e destacou a participação de Mara Caseiro. “A postura da deputada Mara é ‘louvável’, pois a estou observando desde o início da reunião e registrei que ela fazia anotações a partir da fala de cada representante das entidades. É clara a demonstração de que a deputada está aqui não apenas como um ente político, como figurante, mas esteve presente como ente social, e como cidadã. Seria muito bom que todas as autoridades políticas tivessem essa dedicação”, ponderou Fontoura, que ouviu da deputada algumas reivindicações e um pedido de apoio para Mato Grosso do Sul.

A deputada Mara Caseiro, que é presidente da Comissão de Saúde da Assembleia Legislativa, falou das dificuldades que os municípios enfrentam para a efetividade das ações de combate ao mosquito Aedes aegypti. Ao representante da União, ela pediu que sejam promovidas as articulações necessárias para que os municípios tenham condições de realizarem tanto os procedimentos de prevenção, como de combate aos vetores.

“Infelizmente, nem todos os municípios têm condições de se organizarem para fazer um enfrentamento eficaz. Muitos deles vivem grandes dificuldades estruturais, técnicas e financeiras. Mas essa questão da proliferação do Aedes aegypti é muito séria e não pode esperar. Sendo assim, é preciso um olhar mais atento da União e do Estado na promoção das ferramentas necessárias para que haja essa reorganização e todas as cidades consigam trabalhar neste sentido. O legislativo estadual está atento para todas estas questões e, a todo momento, buscando esse entendimento junto aos entes envolvidos neste contexto”, disse a parlamentar, em nome da Casa das Leis.

Sobre a Sala de Situação – No dia 15 de fevereiro de 2016, a SES (Secretaria de Estado de Saúde) oficializou a criação da Sala de Situação de Acompanhamento da execução do Plano Emergencial de Vigilância do combate ao Aedes aegypti, sendo que o local entrou em funcionamento desde o início de janeiro. A resolução que institui a atuação em Mato Grosso do Sul foi publicada no DOE (Diário Oficial do Estado), edição de 15.02.16, com efeitos retroativos a partir de 1° de janeiro deste ano.

A Sala de Situação é uma central montada pelo Governo do Estado para receber informações sobre o trabalho contra doenças transmitidas pelo Aedes aegypti, criada para manter dados sobre o combate, controle, prevenção e redução de doenças transmitidas, além de colocar em prática o plano emergencial de vigilância realizado pelo Comitê Estadual de Combate ao vetor.

A Sala de Situação é composta por um representante de cada órgão que compõe o Comitê Estadual. Entre as atribuições do local está a de monitorar em tempo real o trabalho realizado pelas equipes municipais no combate ao mosquito Aedes aegypti.