Mara Caseiro apela por reforço do policiamento em área de conflito

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Mara Caseiro cobra governo pela inércia na resolução dos conflitos
15/06/2016 - 14:46 Por: Fernanda França    Foto: Sebastião Guimarães

A deputada estadual Mara Caseiro (PSDB) ocupou a tribuna da Assembleia Legislativa nesta quarta-feira (15) para cobrar que o governo Federal reforce o policiamento no local de conflito entre indígenas e fazendeiros no município de Caarapó.

Índios da reserva Te’yikuê invadiram a fazenda Yvu no último domingo (12) e um indígena de 26 anos acabou morrendo durante o confronto. Trata-se do Guarani Kaiowá Claudione Rodrigues Souza, que atuava como agente de saúde.

Oito pessoas ficaram gravemente feridas, policiais militares foram feitos reféns e as armas roubadas pelos índios.

“É um momento muito delicado, pedimos que o governo se sensibilize e mande reforço policial. Temos que conseguir urgente uma reunião com o presidente Michel Temer e com o novo ministro da Justiça. Vamos solicitar que o governador Reinaldo Azambuja faça essa ponte, porque não podemos mais permitir que vidas sejam perdidas nesse conflito insano, provocado pelo desgoverno do PT, que passou 14 anos no poder e não fez nada pela causa indígena”, disparou.

Para a deputada, além do PT, outro culpado pela guerra que se acirra cada vez mais no campo é o Cimi (Conselho Indigenista Missionário). A organização, em sua opinião, em vez de pregar a paz e trabalhar pelo entendimento entre as duas partes, incita os indígenas ao combate.

“A eles não interessa a paz. Eles querem e incitam o conflito, porque ganham dinheiro com isso, às custas da inocência das comunidades indígenas. Trata-se de uma quadrilha que se instalou em nosso Estado. Por isso, precisamos restabelecer a ordem, o cumprimento à Constituição”, afirmou a parlamentar.

Durante aparte, o deputado Coronel Davi (PSC) reforçou o discurso da tucana afirmando que esse tipo de confronto, além de ceifar vidas, fere as leis nacionais no que diz respeito ao Direito de Propriedade.

Para Mara Caseiro, em alguns casos é preciso ampliar as aldeias, mas sem passar por cima dos títulos de propriedade adquirido de boa fé pelos proprietários.

“Não é cometendo injustiça que vamos consertar isso, nem mesmo pregando o discurso do ódio, como faz o PT e o Cimi”, concluiu.
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