Deputado cobra solução para ponte Maurício Joppert

28/03/2007 - 15:40 Por: Flávia vicuña _ a ssessoria de comunicação   

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<P></P>?Problemas graves comprometem a estrutura da ponte. O diretor do DNIT diz que o início das obras depende do Ministério dos Transportes?.
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<P>O deputado estadual, Amarildo Cruz (PT), apresentou hoje, uma indicação pedindo&nbsp; providências com relação a recuperação e manutenção da ponte Maurício Joppert, sobre o Rio Paraná, entre os estados de Mato Grosso do Sul e São Paulo. Amarildo&nbsp; Cruz disse que além de conhecer de perto o problema, se sensibilizou com os vários pedidos que tem recebido da comunidade e de prefeitos da região. ? Aquela ponte têm mais de 40 anos, é uma obra de engenharia grandiosa ,e por isso mesmo, merece atenção?, afirma o deputado.</P>
<P>Construída no final de 64 a ponte Maurício Joppert, na divisa dos dois estados, está correndo risco em função da má conservação. A afirmação foi feita pelo diretor regional do DNIT/MS ( Departamento Nacional de Infra-estrutura), Marcelo Miranda. Sem precisar a data, ele garantiu que a última intervenção na ponte foi feita há cerca de 10 anos. ? Foram obras na parte inferior da ponte: pilares e sapatas. Mas toda parte superior de tráfego precisa de reparos urgentes? , explica o engenheiro. Segundo o diretor do DNIT, o projeto está no Ministério dos Transportes, em Brasília, a mais de 2 meses. 15 milhões de reais estão alocados para a recuperação desse trecho da BR 267. A ponte Maurício Joppert é considerada a segunda maior ponte do Brasil, com 2.250 metros de extensão, um importante corredor de saída e entrada de mercadorias do estado. Apesar de ter sido construída com concreto protendido, vergalhões de aço que garantem maior resistente e amarração, as rachaduras e fissuras ao longo da pista estão permitindo a entrada de água comprometendo a estrutura que pode estar sendo deteriorada. ? Eu volto a afirmar que a parte inferior recebeu manutenção, mas pelo&nbsp; tempo &nbsp;os problemas da&nbsp; parte superior começam a influenciar as condições gerais da ponte?, diz Marcelo Miranda.</P>
<P>O prefeito de Bataguassu, João Carlos Aquino Lemes, reclama que foram inúmeras reivindicações pedindo atenção não apenas para ponte, mas para toda BR 267, ?que&nbsp; pode estar deixando de ser rota viável para muita gente?, se preocupa o prefeito. Ele lembra que em 2005, o município se mobilizou promovendo audiência pública, além de uma série de ações no sentido de sensibilizar as autoridades sobre o problema. ? De lá para cá foram só promessas?, desabafa o prefeito. Moradores do local afirmam que os problemas estruturais da ponte são visíveis e que os tremores sobre a ponte estão se intensificando além do normal. Um engenheiro aposentado da CESP (Centrais Elétricas de São Paulo), que não quis ser identificado foi categórico ao dizer que se não forem feitos reparos urgentes, ?a ponte pode cair?. De acordo com as informações do engenheiro, as rachaduras na ponte são mais evidentes nos três primeiros vãos da ponte, sentido&nbsp; São Paulo ? Mato &nbsp;Grosso do Sul, crateras que exigem operações tapa buracos com freqüência. Segundo o profissional as rachaduras podem ser o indício de problemas muito sérios na estrutura da ponte que só poderão ser detectados com inspeção técnica.</P>O deputado Amarildo Cruz, explica que seria difícil mensurar os prejuízos com o rompimento da ponte, por exemplo. Em estudo realizado há dois anos,&nbsp; o trafego na ponte chegava a ultrapassar &nbsp;5 mil veículos por dia, sendo que desse total, 2.712 eram carros pesados como caminhões e traminhões. O diretor do DNIT disse que embarca nesta quarta-feira , para Brasília e espera retornar com novidades sobre a liberação dos recursos para revitalização e manutenção da ponte Maurício Joppert
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