Amarildo Cruz não consegue sensibilizar bancada, mas diz que não desistiu

11/07/2007 - 16:02 Por: Assessoria de Comunicação

Giuliano Lopes <IMG height=147 hspace=8 src="/Portals/0/amarildo/11-07-2007amarildo-inttt.jpg" width=220 align=left vspace=2 border=0>?Sou  voto vencido,  mas respeito a decisão da maioria, inclusive da minha bancada. Mas sou sincero em dizer que trocaria todas as nossas propostas de emenda pela redução do prazo da queima da palha da cana?, desabafa Amarildo Cruz.
O deputado disse que foi obrigado (por ser o único contrário a proposta) a aceitar o acordo de lideranças proposto durante sessão desta quarta-feira, para aprovar em regime de urgência o projeto de lei do governo que institui normas para o cultivo da cana-de-açúcar no estado. 
Segundo o parlamentar petista, a proposta do governo está distante de ser a ideal no que diz respeito a proteção ambiental, trabalhista e até sobre os impactos sociais que podem ser causados pela expansão do setor produtor de açúcar e álcool, em Mato Grosso do Sul. ?Eu lamento a falta de sensibilidade do governo em não se preocupar com questões tão importantes. Estamos perdendo a chance de elaborar uma legislação realmente eficiente, não estamos promovendo o desenvolvimento sustentável?, diz o deputado.
Amarildo Cruz lembrou ainda outros estados que enfrentam problemas por terem se omitido na elaboração de uma legislação mais criteriosa. ?As empresas estão com seus projetos em andamento e vão se instalar rapidamente no nosso estado, que é sim um lugar promissor. Nove anos de queima é muito tempo, o suficiente para piorar muito a nossa qualidade de vida em função dos problemas ambientais e sociais  trazidos por uma mão-de-obra que migrará de outros estados e pela conseqüência das queimadas?, explica.
O deputado disse que vai continuar chamando a sociedade para debater o assunto que não pode ser tratado com tanta ?displicência? . Amarildo Cruz é autor de um projeto que ainda tramita na AL e prevê  a normatização do cultivo de cana-de-açúcar no estado. ?Meu projeto não será retirado, não estou satisfeito e pretendo lutar pra que essa legislação seja melhorada?, garante.
Desfecho - O projeto do governo foi aprovado em primeira discussão pelos deputados e alguns avanços:  estabelece que a distância entre uma usina e outra deverá ser de 25 quilômetros e não de 30 quilômetros, os deputados também diminuíram de 12 para 6 anos, a contar a partir de 2010, o prazo para eliminação da queima da palha da cana-de-açúcar.

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