Amarildo Cruz apóia reconhecimento de 7 comunidades quilombolas do MS

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22/10/2008 - 13:35 Por: Adriana Orrico - Assessoria de Imprensa Deputado Amarildo Cruz (PT)    Foto: Vanessa Gama

“O PT tem compromisso com as minorias”, afirmou o deputado Amarildo Cruz (PT) sobre o reconhecimento de mais sete comunidades quilombolas em Mato Grosso do Sul, pelo Ministério da Cultura. A informação foi confirmada pela ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, em ofício à Câmara dos Deputados, em Brasília. Atualmente, existem 16 comunidades no Estado, mas nenhuma possui o título da terra.

Para acelerar o processo de regularização fundiária, o Ministério emitiu parecer favorável à regularização das seguintes áreas quilombolas: São Miguel, em Nioaque; Família Bispo, em Sonora; Família Quintino, em Pedro Gomes; Santa Tereza, em Figueirão; Chácara Buriti, em Campo Grande; Ourolândia, em Rio Negro e Picadinha, de Dourados.

Sobre esta última comunidade, o parlamentar criticou a posição do presidente do Sindicato Rural de Dourados, Gino Ferreira declarou que o quilombo na região é uma “fraude”, em matéria publicada hoje no jornal O Progresso. “Dizer isto é má fé ou desconhecimento da história do nosso país. Aqui no Estado nós temos um histórico de famílias de negros vindos de outras regiões, como Minas e São Paulo”, afirmou.

O deputado citou ainda a publicação “Programa Brasil Quilombola”, da Secretaria Especial de Políticas de Promoção da Igualdade Racial (Seppir), do governo federal, que retrata a história e a realidade das comunidades remanescentes de quilombos no país.

Em tribuna, na sessão desta quarta-feira (22), o parlamentar apontou a necessidade de agilizar o processo de reconhecimento destas áreas pelo Incra (Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária), órgão que efetua a expedição do título das terras.
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