População pode colaborar com CPI da Saúde via e-mail
E-mail foi criado para que a população possa fazer denúncias à CPI
09/06/2013 - 15:54
Por: Nathália Barros
Foto: Divulgação
Para isso, foi criado o e-mail cpisaude@al.ms.leg.br. Por meio do endereço virtual, a população pode apresentar denúncias, fazer críticas sobre o atendimento nas unidades de saúde, prestando informações que auxiliem no andamento dos trabalhos. Com a ferramenta, qualquer pessoa, de qualquer lugar do Estado, poderá, através do endereço eletrônico, contribuir com as investigações da comissão.
A estudante Gerciane Alves da Silva gostou da iniciativa. “Já enfrentei alguns problemas quando busquei atendimento em Unidades Básicas de Saúde da Capital. O problema é que a gente acaba sem saber para quem reclamar. Portanto, acho muito importante essa iniciativa e tenho certeza que com a contribuição de pessoas como eu, a comissão deve ter resultados positivos”, avalia.
Um profissional ficará responsável por gerenciar o e-mail. Ele vai ler os e-mails e encaminhar as demandas para os membros da CPI. O gestor deverá, também, enviar respostas aos internautas. “O que queremos é aproximar a população da discussão e, mais do que isso, garantir resolução para o problema”, justifica o deputado Amarildo Cruz (PT), presidente da comissão.
Dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) revelam que mais da metade da população do Estado tem acesso à internet. “Acredito que a ferramenta é um canal muito promissor que nos auxiliará muito, afinal, quem melhor para falar sobre os problemas da saúde pública do que os usuários?”, defende Amarildo.
O presidente da comissão acredita que o e-mail vai agregar valor ao relatório e deve pressionar os poderes Judiciário e Executivo a tomarem providências mais efetivas.
Reunião - Na próxima segunda-feira (10/6), às 15h, acontece a segunda reunião da CPI no plenarinho Nelito Câmara. Na ocasião, será ouvido o diretor da Santa Casa de Campo Grande, Wilson Teslenco. Ele será o primeiro a depor para a comissão.
A CPI tem 120 dias para investigar as irregularidades, além de apurar a legalidade, oportunidade e conveniência das terceirizações de serviços realizados com verbas repassadas pelo SUS.
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