Deputado Amarildo Cruz cobra procedimento padrão de revista a policiais em agências bancárias do MS

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29/09/2016 - 11:13 Por: Evllyn Rabelo    Foto: Assessoria

O deputado estadual Amarildo Cruz (PT) solicitou hoje (29) ao Superintendente Regional da Caixa Econômica Federal em Mato Grosso do Sul, Evandro Narciso de Lima e ao Superintendente Regional do Banco do Brasil em Mato Grosso do Sul, Evaldo Emiliano de Souza, que seja adotado procedimento padrão nas agências a fim de evitar constrangimentos aos policiais civis e militares em razão da necessidade de justificar o porte e uso da arma.

Pela indicação, o parlamentar solicita que seja garantido ao policial o acesso à agência sem necessidade de justificar o porte e uso da arma toda vez que se dirigir à uma agência bancária.

"Quando o policial é barrado nas portas giratórias com detectores de metais gera vulnerabilidade, uma vez que a equipe de segurança da agência, geralmente terceirizada, busca autorização do gerente para permitir sua entrada, ocasionando demora desnecessária e desproporcional para entrada do servidor público", justificou o parlamentar.

Ainda de acordo com o deputado, o procedimento junto à agência bancária deve ocorrer de forma discreta, justificando-se apenas a primeira verificação de forma detalhada. "Após a primeira verificação, o acesso do policial à qualquer agência bancária deve ser simplificado e o mais discreto possível, visto que o Estado possui meios de identificar os policiais", falou.

Caso a gerência entenda que o porte de arma deve ser restringido dentro das agências, o banco deve fornecer meios para o armazenamento da arma, contudo deve ocorrer sem a exposição do policial, principalmente para evitar que sejam identificados por meliantes.

"Queremos com isso, além de acabar com o constrangimento vivido pelos policiais, despertar o compromisso das empresas de segurança interna das agências acerca do papel estratégico exercido por policiais quando existe alguma ação criminosa, servindo inclusive de apoio, uma vez que o policial tem dever moral e funcional de fazer cumprir a Lei e a Ordem Pública esteja onde estiver", finalizou Amarildo Cruz.

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