Projeto proíbe uso de programa de energia para atos políticos
Paulo Duarte, 2º secretário da Assembleia Legislativa, é autor da proposta.
13/09/2011 - 12:33
Por: Miriam Ibanhes
Foto: Giuliano Lopes
O projeto de lei determina, ainda, que a substituição de equipamentos seja feita diretamente nas unidades consumidoras atendidas pelo Programa de Eficiência Energética e que a publicidade do programa só poderá ter caráter educativo, informativo ou de orientação social.
A matéria proíbe, também, o uso de nomes, símbolos ou imagens que caracterizem a promoção pessoal de autoridades ou servidores públicos, podendo incorrer em ato de improbidade administrativa caso seja comprovada a promoção de agentes públicos do Governo do Estado.
Duarte explica que a proposta está baseada nos princípios constitucionais da impessoalidade, já que o Programa de Eficiência Energética é do Governo Federal, devendo ser executado pela concessionária dos serviços de energia elétrica no Estado, no caso a Enersul (Empresa de Energia Elétrica de Mato Grosso do Sul).
Como a aquisição dos produtos a serem distribuídos dentro das normas do programa é feita com recursos custeados pelos próprios consumidores, não há sentido em realizar reuniões ou atos de entrega com a participação de agentes públicos. “O que espero é evitar que o governo se aproprie de algo em que não tem participação e que a distribuição das geladeiras seja utilizada como moeda de troca, especialmente porque ano que vem será ano eleitoral”, finaliza o deputado.
Permitida a reprodução do texto, desde que contenha a assinatura Agência ALEMS.
Crédito obrigatório para as fotografias, no formato Nome do fotógrafo/ALEMS.
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