Instalação de semi-aberto em bairro populoso é repudiada

A preocupação com a possibilidade de implantação de um presídio semi-aberto masculino levou moradores do bairro Coronel Antonino, em Campo Grande, à Assembleia Legislativa. A sessão desta quinta-feira (1/12) foi interrompida para a especialista em Educação, Valdevina do Carmo Meza, falar sobre o assunto.

Valdevina, que há 30 anos trabalha em uma escola de ensino fundamental no Coronel Antonino, lembrou que o bairro possui, além da entidade educacional, quatro unidades de saúde.

O Presídio Feminino Irmã Irma Zorzi fica no bairro. Segundo moradores, o prédio que abriga aquele presídio será transformado no semi-aberto masculino.

“Há 15 anos sonhamos com a transferência do feminino e agora que a verba vem estão falando que vão colocar lá um presídio semi-aberto masculino. No bairro tem escola de ensino fundamental. Quais pais vão deixar seus filhos indo para a escola sozinhos? Como eles vão sair de casa no mesmo momento que os detentos?”, questionou Valdevina.