Retomada de ferrovias no País não é utopia, diz Laerte Tetila

Imagem: Tetila é representante da Assembleia Legislativa no Parlamento do Mercosul.
Tetila é representante da Assembleia Legislativa no Parlamento do Mercosul.
06/06/2012 - 12:05 Por: Talitha Moya    Foto: Giuliano Lopes

O deputado estadual Laerte Tetila, vice-líder do PT na Casa de Leis, apresentou aos parlamentares, na sessão desta quarta-feira (6/6), um balanço da XVI Conferência Nacional dos Legisladores e Legislativos Estaduais que, neste ano, discutiu o transporte ferroviário. Representante da Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul no Parlasul (Parlamento do Mercosul), o petista participou do encontro, que ocorreu entre os dias 29 de maio e 1º de junho em Natal (RN).

A conferência, promovida pela Unale (União Nacional dos Legisladores e Legislativos Estaduais), é o maior encontro parlamentar da América Latina e se constituiu em um grande fórum de discussões em torno da instalação das ferrovias por todo o Brasil. Tetila comemorou os quase R$ 22 bilhões de recursos do Governo Federal previstos para serem investidos no setor.

De acordo com ele, a retomada das linhas férreas já é uma realidade no País e não mais uma utopia. Ele destacou o avanço dos trilhos da ferrovia Norte-Sul, que começa no Porto de Itaqui, em São Luís (MA), atravessa o interior do Brasil e vai até o Rio Grande do Sul. A expectativa agora, segundo o deputado, é a chegada da ferrovia em Mato Grosso do Sul. “As obras estão a um pulo de entrar no nosso Estado”, afirmou.

Um dos ramais, denominado Ferrovia do Pantanal, se estenderá do rio Paraná ao rio Paraguai, e, no rio Paraná, entrará por Aparecida do Taboado (aproveitando a ponte rodoferroviária). No rio Paraguai, os trilhos chegarão a Porto Murtinho, passarão por Três Lagoas, Brasilândia, Bataguassu, Nova Andradina e Dourados. O outro ramal, que será chamado de Ferroeste, compreenderá o trecho Maracaju-Dourados-Mundo Novo, indo até Cascavel (PR) e, então, até o Porto de Paranaguá.

Durante o encontro, Tetila destacou a importância da rota ferroviária para o desenvolvimento do País com o grandioso encurtamento das distâncias dos principais pontos de comunicação comercial. “São obras a longo prazo para quatro ou cinco anos, mas que estão efetivamente acontecendo”, comemorou.
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