Tetila pede reativação do Centro de Tecnologias Agroecológicas

Imagem: Segundo o deputado, a desativação do centro é um fato lamentável, pois a procura de alimentos saudáveis é cada vez maior no Brasil.
Segundo o deputado, a desativação do centro é um fato lamentável, pois a procura de alimentos saudáveis é cada vez maior no Brasil.
14/06/2012 - 11:36 Por: Heloíse Gimenes    Foto: Giuliano Lopes

O deputado estadual Laerte Tetila, vice-líder do PT na Assembleia Legislativa, usou a tribuna na sessão ordinária desta quinta-feira (14/6), para solicitar a reinstalação do Centro de Tecnologias Agroecológicas de Dourados, desativado há três anos. Para o parlamentar, o fechamento do centro representa um duro golpe no fomento à produção agroecológica de alimentos e na melhor organização do setor no município.

O centro foi instalado em 2003, na Escola Agrotécnica Padre André Capelli, com o objetivo de promover o desenvolvimento cultural e tecnológico da agroecologia em Dourados, dentro dos princípios de sustentabilidade ambiental, viabilidade econômica e equidade social.

“O intuito era tornar a escola um centro de referência para a agricultura ecológica, no sentido de capacitar, qualificar e disponibilizar tecnologias apropriadas e adequadas às pequenas propriedades rurais”, explicou.

Em 2004, foram implantados no centro dois importantes projetos: hortas de plantas medicinais e produção de biodiesel, biofertilizantes e compostagem. “Foram projetos que despertaram entre os alunos a consciência ambiental e que comprovaram ser possível tirar da terra alimentos para a subsistência e comercialização sem o uso de agrotóxicos”, acrescentou.

A política voltada para a produção agroecológica, conforme Tetila, visou a formulação de um polo de referência, na utilização e desenvolvimento de tecnologias e processos aplicáveis à produção, processamento, conservação e comercialização de alimentos agroecológicos.

“A desativação do centro prejudicou todo esse trabalho. Fato lamentável, pois a procura de alimentos saudáveis, livres de agrotóxicos, é cada vez maior no Brasil e no mundo”, concluiu.
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