Troféu poderá unificar 2 honrarias concedidas a ambientalistas

Imagem: Deputados Marcio Monteiro e Laerte Tetila são autores do Projeto de Resolução.
Deputados Marcio Monteiro e Laerte Tetila são autores do Projeto de Resolução.
25/04/2013 - 16:29 Por: João Humberto    Foto: Giuliano Lopes

Projeto de Resolução de autoria dos deputados Marcio Monteiro (PSDB) e Laerte Tetila (PT) institui o Troféu Marco Verde Doutora Graziela Maciel Barroso, com a finalidade de homenagear pessoas físicas ou jurídicas, públicas ou privadas, que tenham se destacado por relevante participação na defesa do meio ambiente. A proposta foi apresentada na sessão desta quinta-feira (25/4), na Assembleia Legislativa.

Conforme os parlamentares, quando houver mais de uma pessoa física ou jurídica, indicada por área ou categoria profissional, caberá à Comissão de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável decidir sobre qual deverá ser agraciada com o troféu, que será outorgado, anualmente, em sessão solene, no transcurso da Semana do Meio Ambiente, preferencialmente no dia 5 de junho, Dia Mundial do Meio Ambiente.

Na Assembleia Legislativa já existem duas comendas instituídas com o objetivo de homenagear pessoas físicas ou privadas que se destacam pela prestação de relevantes serviços na defesa do meio ambiente: Resolução 15/2012, que institui o Prêmio Troféu Marco Verde e Resolução 44/2012, que instituiu a Medalha Doutora Graziela Maciel Barros.

A proposta de Monteiro e Tetila pretende unir as duas comendas, facilitando o trabalho legislativo na escolha das pessoas a serem agraciadas e fortalecendo ao mesmo tempo a referida premiação. Assim poderão ser homenageados profissionais de diversas áreas.

Homenageada - Graziela Maciel Barros nasceu em 11 de abril de 1912 em Corumbá. Em 1940 foi morar no Rio de Janeiro, trabalhou no Jardim Botânico, seção de sistemática, durante dois anos, chefiando a silvicultura. Também trabalhou na estratégia herborizada.

No ano de 1945 fez concurso para naturalista do Jardim Botânico, sendo a primeira mulher a se candidatar a uma vaga, passando em segundo lugar. Dois anos depois começou a estudar História Natural na UERJ (Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul). Em 1966 fez parte dos professores que inauguraram a UnB (Universidade de Brasília), sendo a primeira professora de Botânica da instituição.

Aos 61 anos de idade defendeu sua tese de doutorado Compositae – Subtibo Baccharidinae Hoffmann – Estudos das espécies ocorrentes no Brasil. Em 1978 publicou o primeiro volume do livro “Sistemática ao Angiospermas do Brasil”, adotado em todas as universidades do país, onde se faz Botânica, livro este usado por pesquisadores estrangeiros que estudam plantas no Brasil.
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