CPI da Saúde no Estado prorroga trabalho por mais 30 dias

Imagem: Conforme Amarildo Cruz, presidente da CPI, mais depoimentos devem ser colhidos.
Conforme Amarildo Cruz, presidente da CPI, mais depoimentos devem ser colhidos.
12/09/2013 - 11:26 Por: Paulo Fernandes    Foto: Giuliano Lopes

O presidente da CPI da Saúde, deputado Amarildo Cruz (PT), requisitou nesta quinta-feira (12/9) a prorrogação dos trabalhos por 30 dias. Com esse pedido, os trabalhos que se encerrariam no próximo dia 23 prosseguirão até o fim de outubro. O prazo inicial para a CPI era de 120 dias.

“O relatório já está bem adiantado. Precisamos colher mais alguns depoimentos e fazer algumas visitas in loco em Campo Grande para apurar denúncias que recebemos. Em 30 dias é possível apresentar um relatório muito bem feito”, disse Amarildo.

A CPI da Saúde foi criada para investigar supostas irregularidades na aplicação de recursos públicos no Estado de Mato Grosso do Sul, além de apurar a legalidade, oportunidade e conveniência das terceirizações de serviços realizados com verbas repassadas pelo SUS (Sistema Único de Saúde).

Até o momento, a CPI já ouviu a ex-secretária estadual de Saúde, Beatriz Dobashi; o secretário de Saúde de Campo Grande, Ivandro Fonseca; o presidente da Santa Casa da Capital, Wilson Teslenco; e os ex-diretores dos hospitais Universitário e Regional de Campo Grande, respectivamente, José Carlos Dorsa e Ronaldo Perches Queiroz.

Também foram ouvidos o ex-secretário municipal de saúde da Capital, Leandro Mazina; presidente do Conselho Regional de Medicina de Mato Grosso do Sul, Luís Henrique Mascarenhas Moreira; ex-diretor do Hospital do Câncer, Adalberto Siufi; e o diretor-geral do Hospital Universitário, Cláudio Wanderley Saab

Foram ouvidos ainda ex-integrantes da Junta Interventora da Santa Casa de Campo Grande (Antonio Lastória, Nilo Sérgio Laureano Leme e Issan Moussa); o diretor-presidente do Hospital do Câncer, Carlos Alberto Moraes Coimbra; o ex-presidente do Conselho Estadual de Saúde, Florêncio Garcia; o diretor-presidente do Instituto Municipal de Tecnologia da Informação da Prefeitura de Campo Grande, Luiz Alberto de Oliveira Azevedo; e o ex-responsável pela pasta, João Mitumassa Yamaura, além de gestores e conselheiros municipais de saúde nas cidades de Dourados, Coxim, Aquidauana, Jardim, Paranaíba, Três Lagoas, Naviraí, Nova Andradina, Ponta Porã e Corumbá.
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