CPI da Saúde analisa funcionamento do Sistema Gisa na Capital
Deputados Junior Mochi e Amarildo Cruz verificam funcionamento do Gisa.
19/09/2013 - 21:00
Por: Alessandro Perin
Foto: Gleice Carpi
Ainda conforme os funcionários, dos quatro módulos em funcionamento, três deles - agendamento, clínico, farmácia - operam de forma precária. “O sistema é lento, demora para abrir as janelas, e por esse motivo os médicos e o setor de farmácia deixaram de usá-los porque atrasava o atendimento de outros pacientes. Temos receitas médicas desde junho deste ano que ainda não foram lançadas no sistema”, esclareceram. Ainda durante a visita o módulo de agendamento de consultas por telefone foi testado e funcionou normalmente, sendo a consulta marcada ainda para este mês.
A visita foi acompanhada por técnicos de saúde e de informática da Prefeitura Municipal de Campo Grande, além do presidente do Instituto Municipal de Tecnologia da Informação, Luiz Alberto de Oliveira Azevedo, e do secretário-adjunto municipal de Saúde de Campo Grande, Victor Rocha. O diretor-presidente da Telemídia, Naim Alfredo Beydoun, também acompanhou a visita.
Aos deputados, Luiz Alberto de Oliveira Azevedo voltou a afirmar que a rede da Prefeitura Municipal não suporta o programa, porque, segundo ele, é muito sofisticado. “Não foi feita uma análise para verificar a capacidade da rede. Para o sistema funcionar, é preciso fazer uma série de adaptações na rede”, destacou.
Após o comentário de Luiz Alberto de Oliveira Azevedo, o diretor-presidente da Telemídia garantiu que se a prefeitura aceitar, ele contratará uma empresa para fazer uma auditoria na rede. “Eu me comprometo a contratar a melhor empresa de informática do País para analisar o que precisa ser feito na rede para fazer o Gisa funcionar. Quero resolver esse problema o quanto antes, pois sei que quem mais sofre com isso é a população campo-grandense”, ressaltou.
Para o deputado Junior Mochi, é preciso verificar e concluir se a rede da prefeitura é pesada ou o sistema contratado é lento. “Verificamos que o módulo de agendamento por consulta funciona perfeitamente. Já sobre os outros três módulos, os funcionários nos informaram que são lentos. Acho que o mais correto é o gestor municipal se reunir com o diretor da Telemídia para verificar as adequações que precisam ser feitas e fazer o software funcionar. Essa situação fará parte do nosso relatório final”, falou.
Conforme o presidente da CPI da Saúde em MS, deputado estadual Amarildo Cruz, há uma situação que precisa ser resolvida, pois técnicos da prefeitura falam que o sistema é demorado e do outro lado representantes da Telemídia alegam que o software precisa de alguns ajustes para operar normalmente. “Todos os envolvidos no contrato têm sua responsabilidade. A CPI vai trazer um encaminhamento para resolver esse problema que hoje prejudica a população campo-grandense. Acho que as duas partes precisam sentar para conversar e colocar um ponto final nesse impasse”, finalizou.
Permitida a reprodução do texto, desde que contenha a assinatura Agência ALEMS.
Crédito obrigatório para as fotografias, no formato Nome do fotógrafo/ALEMS.
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