Comissão de Saúde quer esclarecer situação da oncologia da Santa Casa

Imagem: Segundo Mara Caseiro, vice-presidente da Comissão de Educação, está preocupada com suspensão do setor na Santa Casa.
Segundo Mara Caseiro, vice-presidente da Comissão de Educação, está preocupada com suspensão do setor na Santa Casa.
14/10/2014 - 11:07 Por: Talitha Moya    Foto: Giuliano Lopes

Vice-presidente da Comissão de Saúde da Assembleia Legislativa, a deputada estadual Mara Caseiro (PTdoB) convocou para esta semana uma reunião com o presidente da Santa Casa, Wilson Teslenco. A parlamentar afirmou que o objetivo é conhecer a situação do setor de oncologia do hospital que teve o atendimento suspenso.

A deputada lamentou a suspensão. “É muito triste, mas se o atendimento realmente não condiz com a necessidade ou é precário, então realmente é melhor que não exista”, completou.

O setor de oncologia da Santa Casa foi fechado após a morte de três pacientes que realizavam tratamento contra o câncer. Elas receberam doses do medicamento 5-FU (Fluorouracil), em junho deste ano, e acabaram morrendo. De acordo com o hospital, o motivo do fechamento é o encerramento do convênio com a empresa que prestava serviços ao setor.

A parlamentar, que já enfrentou a luta contra o câncer de mama, aproveitou para destacar a importância do movimento Outubro Rosa na luta contra a doença. “Passei pela experiência e sei o quanto é importante um movimento como este no sentido de alertar as mulheres para se cuidarem”, disse.

De acordo com a parlamentar, a campanha, que tem como símbolo um laço rosa, conseguiu cumprir o seu papel que é chamar todos para a luta contra o câncer de mama e do colo do útero. “O movimento estimula a participação de todos da sociedade. É uma iniciativa que começou nos Estados Unidos e se espalhou por todo o mundo como forma de ressaltar a importância do diagnóstico precoce do câncer”, afirmou.

Mara Caseiro apontou dados levantados pela Rede Feminina de Combate ao Câncer que registra 500 novos casos de câncer de mama por ano no Estado, sendo 300 só na Capital. “Do total de casos, 95% têm cura desde que o paciente procure o médico o quanto antes”, completou a deputada.
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