Deputados cobram mais investimentos na segurança pública

Imagem: Cabo Almi disse que são necessários investimentos em ferramentas de inteligência para a polícia combater a criminalidade
Cabo Almi disse que são necessários investimentos em ferramentas de inteligência para a polícia combater a criminalidade
01/04/2015 - 11:54 Por: Talitha Moya    Foto: Wagner Guimarães

O deputado estadual Cabo Almi (PT) criticou a temida onda de violência em Mato Grosso do Sul, principalmente na Capital. O parlamentar destacou a necessidade de investimentos em ferramentas de inteligência para a polícia combater a criminalidade.

De acordo com Almi, a violência é resultado da falta de investimentos no trabalho policial que atua, na maioria das vezes, sem estrutura necessária e até mesmo sem viatura. Para o deputado, tecnologias mais modernas a serviço da segurança pública são fundamentais para o combate ao crime. “É claro que é bom aumentar o efetivo, investir em mais viaturas, mas é necessário uma atuação estratégica e prever o crime para que não aconteça porque da forma como está realmente está muito difícil”, afirmou. “Não há um dia que eu não receba uma ligação de alguém contando que teve o carro ou o comércio arrombado”, citou.

O parlamentar enfatizou o empenho da polícia sul-mato-grossense que, mesmo sem condições adequadas de trabalho, ainda consegue cumprir sua função com mérito. “Os policiais de Mato Grosso do Sul são os mais esforçados desse País”, ressaltou.

Para o deputado estadual Felipe Orro (PDT), a violência acaba sendo o principal problema enfrentado pelo Estado devido à ligação com a fronteira, que funciona como um corredor para o narcotráfico de drogas. “Como vamos combater esse problema se há quase dez anos, nosso efetivo só tem reduzido a cada ano?”, questionou.

Atacar com veemência o combate ao narcotráfico no Estado é, na opinião de Almi, o desafio para redução da violência. “Só desta forma vamos enfrentar o crime. É necessário que tenhamos o empenho do governo, mais investimentos no policiamento na área de fronteira”, completou.
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