Deputado cobra retomada da construção de Hospital em Dourados

O deputado estadual Barbosinha (PSB) cobrou a retomada do projeto da construção do Hospital Regional de Dourados. A obra teria sido cancelada pelo governo estadual devido à falta de recursos.

Em discurso na tribuna durante sessão plenária desta quarta-feira (15/4) o parlamentar afirmou que Dourados conta atualmente com uma estrutura “extremamente precária” na saúde. Segundo Barbosinha, a construção do Hospital Regional iria dar novo fôlego ao setor. “O hospital atenderia os mais de 210 mil habitantes de Dourados além da população de 32 municípios no entorno”, ressaltou.

O projeto do HR de Dourados foi lançado pelo governador antecessor André Puccinelli (PMDB) no final do mandato. Desde então, apenas parte do muro e serviços de terraplanagem teriam sido realizadas, o que totalizam mais de R$ 700 mil em gastos até o momento.

A informação é que o Ministério da Saúde cancelou o empenho de recursos federais extraorçamentários na ordem de R$ 17 milhões para a primeira etapa da obra.

Segundo o deputado Onevan de Matos (PSDB) o cancelamento foi necessário porque a obra foi lançada pelo governo anterior sem verba definida. “Na verdade, o governador Reinaldo Azambuja suspendeu a construção até viabilizar os recursos necessários”, explicou.

O deputado Barbosinha pediu a divulgação de um prazo para retomada do projeto. “O atual governo se elegeu sobre duas plataformas e uma delas é a saúde. Portanto não vamos aceitar o discurso de que faltam recursos enquanto pessoas estão na fila à espera de atendimento”, enfatizou.

Para suprir o cancelamento da obra, o governador Reinaldo Azambuja decidiu investir em unidades hospitalares já existentes em Dourados. Neste sentido, o governador estreitou conversas com a Secretaria Municipal de Saúde para o Estado figurar como parceiro no arrendamento do Hospital São Luiz, que passaria a realizar as cirurgias eletivas agendadas no município. As conversas estariam adiantadas e o negócio deve ser concluído nas próximas semanas, segundo o deputado Professor Rinaldo (PSDB), líder do governo na Assembleia.