Na luta por avanços, professores agradecem o apoio da Assembleia

Imagem: Presidente da Fetems ocupou a tribuna para agradecer apoio da ALMS em intermediar conquistas junto ao Executivo
Presidente da Fetems ocupou a tribuna para agradecer apoio da ALMS em intermediar conquistas junto ao Executivo
01/07/2015 - 14:51 Por: Talitha Moya    Foto: Roberto Higa

O presidente da Fetems (Federação dos Trabalhadores em Educação), Roberto Magno Botareli, pediu espaço na sessão plenária desta quarta-feira (1/7) para agradecer o apoio dos parlamentares nas reivindicações da categoria. Ele acredita que, nos últimos anos, a situação dos professores do Estado avançou.

“Mato Grosso do Sul deverá ter o melhor piso salarial do País”, ressaltou Botareli, eferindo-se ao teto pago para professores em início de carreira. Atualmente, a remuneração paga ao professor do Estado ocupa a quinta colocação no ranking nacional. “Estamos apenas a R$ 70 de chegar ao piso em Brasília, que está entre os maiores junto do Acre”, apontou.

Hoje, de acordo com Botareli, Mato Grosso do Sul paga o melhor piso para professor com graduação. O valor de R$ 3.094,00 por 40 horas/aula é maior que os salários da categoria em São Paulo, que soma R$ 2.300, e do Paraná, que chega a R$ 2.400,00. “Conquistamos isso. Essa vitória demonstra que nossa organização é muito forte. Não foi um presente do governo, mas lutamos por esse avanço”, ressaltou.

O presidente da Fetems salientou o apoio dos parlamentares estaduais. “Temos assistido às lutas dos profissionais da educação em outros estados e vemos a revolta com a postura dos legislativos. Quanto a isso, não temos o que reclamar, apenas elogiar os deputados que têm cumprido com seu papel. Eles nos ouviram e discutiram conosco, tanto é que tudo o que reivindicamos foi contemplado”, declarou Botareli.

Nesta quarta-feira (1/7), a categoria comemorou a aprovação em 2ª votação do projeto que prevê o dobro do Piso Salarial em parcelas consecutivas até 2021 e também da proposta que regulamenta as eleições para diretores em escolas. “Sentamos para conversar e garantimos o direito à uma reeleição para haver alternância do poder e também conseguimos introduzir as eleições nas escolas em período integral, nas escolas indígenas e nos Centros de Educação de Jovens e Adultos”, especificou. “Temos certeza de que, com a política que está sendo feita, estamos no rumo de obter mais avanços e chegarmos a ser o Estado que melhor paga o professor”, completou.
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