Segurança e convocação de remanescentes de concurso foram debatidos na ALMS

Imagem: Cabo Almi: "Segurança pública de qualidade é desejo de todos"
Cabo Almi: "Segurança pública de qualidade é desejo de todos"
26/04/2016 - 13:13 Por: Fabiana Silvestre e Heloíse Gimenes    Foto: Victor Chileno

A qualidade da segurança pública em Mato Grosso do Sul foi debatida durante a primeira sessão plenária da semana, nesta terça-feira (26/4). Cabo Almi (PT) foi à tribuna e voltou a cobrar providências do Governo do Estado. “A segurança clama por aumento de efetivo, por melhorias salariais, por melhores equipamentos, infraestrutura e preparação de efetivo, e enquanto isso a bandidagem percebe a fragilidade e vem querendo se apoderar do Estado”, enfatizou.

Ele defendeu a convocação dos chamados remanescentes do concurso público do curso de Formação de Soldados da Polícia Militar de 2013. Cerca de 100 deles acompanharam a sessão plenária no plenário Deputado Júlio Maia. “Eles estão aqui defendendo seus direitos e também uma segurança pública com mais qualidade, que é o que todos queremos”, disse Almi. Para Pedro Kemp (PT) e Amarildo Cruz (PT), o Governo do Estado deve ser sensível às reivindicações e não pode alegar falta de recursos para convocações. “Mato Grosso do Sul fechou as contas em alta e não compromete o limite prudencial da Lei de Responsabilidade Fiscal, ou seja, pode sim negociar”, disse Kemp. “E mesmo que não possa, deve se sentar com os remanescentes e se explicar, mas falta vontade política”, afirmou Amarildo.

Kemp propôs a formação de uma comissão da Casa de Leis para a intermediação junto ao governo. “Cabe a nós fazer a interlocução, mas não a resolução dessa questão, que é de competência do Governo do Estado”, explicou o presidente, Junior Mochi (PMDB). Representando os remanescentes, Herik Nascimento Garcia fez um apelo para que os parlamentares ajudem a resolver a situação com urgência, já que a maioria deles está desempregada e o concurso expira dia 1º de julho.

“Na última eleição, o candidato Reinaldo Azambuja prometeu nos convocar. No entanto, após um ano de sua eleição nada aconteceu, ficando apenas a promessa. A justificativa foi uma cláusula de barreira determinando a convocação de três por vagas no concurso. No edital não possui essa especificação”, explicou. Ao final do discurso, Garcia sugeriu a realização de uma audiência pública, de proposição da deputada Grazielle Machado (PR), em data a ser definida.

O líder do Governo do Estado na Casa de Leis, Professor Rinaldo (PSDB), informou que os remanescentes poderão se reunir com representantes do governo ainda nesta terça-feira, às 14h30, mas enfatizou que o edital foi cumprido à risca. “O edital previa a aprovação dos candidatos com mais de 50% de acerto na prova teórica e a convocação de até três vezes o número de vagas, e tudo isso foi feito, com a chamada de mais ou menos 400 cidadãos aprovados”, disse. Ele lembrou ainda que aqueles que se sentirem lesados podem e devem acionar o Governo do Estado judicialmente.

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