Santa Casa chega aos 100 anos homenageando pioneiros e autoridades

Imagem: Presidente Mochi com dona Joaninha: 42 anos dedicados à Santa Casa
Presidente Mochi com dona Joaninha: 42 anos dedicados à Santa Casa
18/08/2017 - 12:58 Por: Fabiana Silvestre    Foto: Victor Chileno

Há 100 anos, na recém-fundada Campo Grande, um grupo de moradores se reuniu e decidiu construir um hospital. Os cerca de oito mil habitantes precisavam de atendimento médico e, dada a urgência, a comunidade se mobilizou voluntariamente e fundou a Sociedade Beneficente de Campo Grande, hoje Associação Beneficente de Campo Grande (ABCG-Santa Casa). Nesta sexta-feira (18/8), os fundadores e demais expoentes dessa história de superação foram homenageados com a Medalha do Centenário, no auditório Carroceiro Zé Bonito.

Entre eles, os deputados Junior Mochi (PMDB) e Felipe Orro (PSDB). "É uma grande satisfação participar da comemoração dos 100 anos da maior unidade hospitalar do nosso Estado e divido essa homenagem com os demais 23 deputados estaduais", afirmou o presidente da Assembleia Legislativa, Mochi. "Ficamos muito felizes e esperamos que a Santa Casa tenha cada vez mais motivos para celebrar", afirmou Orro, que é vice-presidente da Comissão de Saúde da Casa de Leis.

Entre os demais agraciados, deputados federais, senadores e representantes de entidades. Em nome dos 3,3 mil funcionários e 600 médicos da instituição, Joana Ávila Corrêa, a dona Joaninha, recebeu a Medalha do Centenário aos 73 anos e após 42 de serviços prestados ao hospital. "A Santa Casa é a minha vida", disse Joaninha, muito querida por todos.

O presidente da ABCG-Santa Casa, Esacheu Nascimento, fez uma retrospectiva dos desafios e conquistas do hospital ao longo dos 100 anos. "Foram muitas as dificuldades enfrentadas ao longo do tempo, mas entendemos que os problemas andam de mãos dadas com as oportunidades e sempre contamos com a parceria constante de doadores e dos políticos do nosso Estado", disse, agradecendo também as emendas parlamentares que asseguram recursos à unidade hospitalar todos os anos.

Segundo ele, os investimentos em reformas e aperfeiçoamento de procedimentos internos possibilitram a redução do índice de infecção hospitalar de 17% para 6% e a meta é chegar aos 3%. São realizados no hospital mais de sete mil procedimentos cirúrgicos por mês, em 23 especialidades médicas. Números que colocam o hospital em terceiro lugar no ranking das Santas Casas do Brasil, ficando atrás somente de São Paulo e Porto Alegre. Atualmente, o hospital recebe aproximadamente R$ 18,5 milhões por mês pelos serviços prestados ao Poder Público, via Sistema Único de Saúde (SUS). Contudo, o déficit mensal é de R$ 3 milhões.

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