Coronel David e Junior Mochi promovem audiência da ‘Segurança das Fronteiras’
03/11/2016 - 12:00
Por: Jucyllene Castilho
Foto: Denilson Secreta
As armas entram no Brasil e fazem parte do arsenal que são utilizados para o cometimento da maioria dos crimes que ocorre no país. Elas são frutos de contrabandos do Paraguai, que acabam sendo distribuídas para todo o Brasil, passando pela cidade de Ponta Porã, no Estado de Mato Grosso do Sul.
A proposta da audiência tem o objetivo de discutir e debater questões relativas à faixa de fronteira situada entre o Estado de Mato Grosso do Sul, onde 44 municípios tem acesso aos países vizinhos, sendo, o Paraguai e a Bolívia, pois há 1.520 km de extensão. Aquelas regiões são apontadas como áreas estratégicas, vinculadas a uma atuação preventiva e repressiva, de controle, fiscalização e repressão aos delitos transfronteiriços em combate as organizações criminosas que atuam por lá.
Com o enfrentamento dos crimes penais típicos das regiões de fronteira, tornam-se imprescindíveis ações de inteligência para promover um bloqueio e a desarticulação de atividades de financiamento, planejamento, distribuição e logística de grupos organizados e dos crimes transnacionais, cujos efeitos atingem os grandes centros urbanos e a sociedade brasileira com um todo.
“O Estado não tem como atuar de forma isolada na defesa da fronteira, impedindo a entrada de drogas e armas, além de acabar com a insegurança em que os cidadãos do nosso país vivem. Acredito que a União precisa sair da letargia e adotar ações energéticas contra estes delitos”, afirma o deputado estadual Coronel David.
“O debate ampliado das questões da segurança das fronteiras é importante e essencial, sobretudo por permitir esclarecer também a cadeia de responsabilidades no enfrentamento desse problema. A responsabilidade maior é do Governo Federal que tem um grande compromisso a ser resgatado quanto a mobilização de recursos humanos, equipamentos e outros meios para atuação de suas forças na região”, disse o presidente da ALMS, Junior Mochi.
Além disso, é baixa a fixação de pessoal da área de segurança nessas localidades, e isto sem a compensação financeira adequada. Desta forma, torna-se difícil a permanência destes servidores nesses postos de trabalho, geralmente inóspitos e isolados. Resultando que, os policiais acabam se movimentando, judicial ou administrativamente, para outras cidades do nosso Estado.
“A Assembleia Legislativa não abre mão de cumprir o seu papel de alargar os horizontes de discussão, de apontar caminhos e, no que lhe couber, também tomar as medidas necessárias para melhorar a segurança nas fronteiras. E a audiência pública é uma ferramenta legítima e eficiente nesse momento”, destacou o deputado estadual Junior Mochi.
“Tenho certeza de que essa audiência contribuirá para que o parlamento avalie a situação com mais clareza. Pois, se tomada ações de integração federativa somada à implementação de projetos estruturantes de fortalecimento, com a presença estatal nas regiões de fronteira, aliada a ações de cooperação internacional com países vizinhos, tenho a absoluta convicção que, todo este processo trará benefícios à população sul-mato-grossense”, enfatizou o parlamentar Coronel David.
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