Eduardo Rocha viaja para Brasília para evitar perda do ICMS do gás boliviano

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03/05/2011 - 16:45 Por: Rose Rodrigues    Foto: Wagner Guimarães

O deputado estadual Eduardo Rocha, líder do PMDB na Assembleia Legislativa, viaja nesta quarta-feira para Brasília onde vai manter contatos com a bancada de Mato Grosso do Sul na Câmara Federal e no Senado para pedir apoio da bancada federal de Mato Grosso do Sul pela não aprovação à proposta de reforma tributária analisada pelo Congresso.
O deputado está revoltado com o descaso com Mato Grosso do Sul no projeto que tramita no Congresso a respeito da cobrança de ICMS do gás boliviano e na sessão desta quarta-feira apresentou uma indicação endereçada aos senadores Waldemir Moka (PMDB), Marisa Serrano (PSDB) e Delcídio do Amaral (PT) e aos deputados federais Edson Giroto, Fábio Trad, Reinaldo Azambuja , Luis Henrique Mandetta, Vander Loubet, Geraldo Resende e Antonio Carlos Biffi solicitando empenho para barrar o projeto de mini-reforma tributária, encaminhado pelo Governo Federal , que vai prejudicar a economia sul-mato-grossense, ao transferir a cobrança do ICMS do gás boliviano para o Estado de destino, que deve ocasionar um prejuízo mensal de R$ 50 milhões ao Mato Grosso do Sul.
Atualmente Mato Grosso do Sul é a porta de entrada do gás natural proveniente da Bolivia, que percorre cerca de 700 quilometros no Estado, antes de chegar aos outros estados distribuidores. Com o projeto da mini-reforma tributária, apresentado pela presidente Dilma Roussef, o imposto seria pagado no destino, ocasionando uma perda de mais de R$ 600 milhões anuais nos cofres estaduais.
Segundo do deputado, “A reforma prejudicaria muito a economia de Mato Grosso do Sul. Queremos que a reforma não passe ou caso seja aprovada, exclua o gás boliviano da proposta”. Para Eduardo Rocha a reforma deveria começar com redução nos tributos federais, principalmente aqueles que acabam atingindo a todos e não com a única fonte de recursos do Governo do Estado, que é o ICMS. Ele já tem algumas audiências agendadas, mas disse que vai percorrer os gabinetes de outras lideranças nacionais do partido, como o vice-presidente do Michel Temer, além dos senadores José Sarney e Renan Calheiros.


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