Eduardo Rocha apresenta projeto para denominar Três Lagoas como “Capital Mundial da Celulose”

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28/02/2013 - 15:13 Por: Rose Rodrigues    Foto: divulgação

O município deve passar a ser denominado como “Capital Mundial da Celulose”. O projeto de lei foi apresentado pelo deputado estadual Eduardo Rocha(PMDB), na sessão desta quinta-feira, dia 28, na Assembléia Legislativa de Mato Grosso do Sul. O deputado justificou em seu projeto que Três Lagoas é a cidade que mais cresce na região centro-oeste brasileira e que antes denominada capital brasileira do gado, o município está se transformando na metrópole global da celulose. Com os novos projetos da Fibria e da Eldorado Brasil, o município vai produzir mais de 4,3 milhões de toneladas de celulose por ano a partir de 2014. É a maior produção individual de um município no mundo.
Segundo ele, para merecer o novo título, Três Lagoas vai receber do setor mais R$ 10,6 bilhões em investimentos diretos. “É uma verdadeira revolução industrial em um município historicamente sustentado pela pecuária e pelo funcionalismo público da extinta Rede Ferroviária Federal”, disse. O desenvolvimento econômico de Três Lagoas ganhou um forte incremento com a chegada da Eldorado Brasil - maior fábrica de celulose em linha única do mundo. A produção chegará a 1,5 milhão de toneladas de celulose branqueada de fibra curta por ano e somado a outra fábrica na cidade, a Fibria, dará à Três Lagoas a condição de capital mundial da celulose, com 2,8 milhões de toneladas de celulose produzidas num só município.
Hoje Três Lagoas já possui o segundo maior PIB industrial do Estado. Nos últimos oito anos foram R$ 15 bilhões de investimentos. Só como exemplo, a malha asfáltica no município aumentou de 14 para 62%. O município também vai contar a partir de 2014 com um curso de medicina e com o apoio do governo do Estado terá a abertura de um hospital municipal. Com o impacto na economia com a chegada das industrias de celulose, já estão acontecendo mudanças no Produto Interno Bruto (PIB) do município.
Com investimentos de R$ 6,2 bilhões (R$ 2,7 bilhões financiados pelo BNDES), a construção da fábrica da Eldorado começou em junho de 2010.
O programa estratégico de expansão prevê a instalação de mais duas linhas de produção (em 2017 e 2020) que aumentarão a capacidade de produção para 5 milhões de toneladas de celulose/ano até o ano 2021. Utilizando como matéria prima a madeira de eucalipto, a empresa exportará mais de 90% da produção para mercados produtores de papel na Ásia (50 a 55%), Europa e Oriente Médio (30 a 35%) e Américas, incluindo o Brasil e Estados Unidos (10 a 15%). Os primeiros lotes de celulose já estão prontos para o embarque.
Em dezembro de 2.012 começaram os embarques de celulose para que os clientes possam fazer os testes industriais em máquinas ao longo de janeiro e fevereiro de 2013.
A Eldorado participa da London Pulp Week e em novembro do ano passado, já havia fechado vários contratos, especialmente na Ásia e no Brasil. Após o evento em Londres, começaram a ser fechados contratos com clientes europeus e dos Estados Unidos.
A Eldorado Brasil será uma alternativa para clientes em todo o mundo, principalmente por sua capacidade produtiva. A empresa contribuirá, também, para manter o Brasil na liderança mundial em produção de celulose de fibra curta.

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