Eduardo Rocha pede vinculação da votação do ajuste fiscal à redução dos Ministérios

O líder do PMDB na Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul, deputado Eduardo Rocha, ocupou a tribuna durante a sessão plenária desta terça-feira(24) para defender três importantes requerimentos de sua autoria, e que foram apresentados hoje à Mesa diretora.

O documento, encaminhado ao presidente do Senado Renan Calheiros, ao presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha e ainda ao vice presidente da República Michel Temer, solicita a vinculação da votação do ajuste fiscal à redução do número de ministérios que compõem o Poder Executivo Federal de 39 para 20, bem como que o PMDB devolva metade dos ministérios a cargo do Partido, medidas concretas para acolhimento do sentimento da população brasileira, exposta através das recentes manifestações populares.

“O Brasil vive momento ímpar na história de sua democracia, no qual a insatisfação da população com o modelo de governo instalado na República foi devidamente manifestada em recentes manifestações, que tomaram as ruas das grandes cidades e dos rincões mais remotos do extenso território nacional. Esse sentimento e o consequente grito da população brasileira não podem ser ignorados, sendo cabível a tomada de ações concretas, visando o corte de gastos públicos e o desaparelhamento das instituições do Estado brasileiro, objetivo que somente pode ser atingido mediante o imediato corte no exagerado número de Ministérios que compõem o Poder Executivo Federal”, justificou o parlamentar.

Eduardo Rocha defendeu ainda que o PMDB dê sua importante parcela de contribuição, mediante a devolução ao Governo de metade das pastas ministeriais a seu cargo, bem como à exigência da efetiva redução do número de Ministérios para somente então votar-se a proposta de ajuste fiscal.

“Com isso, acredita a Bancada do PMDB na Assembleia Legislativa, que o Partido estará retomando efetivamente o seu papel originário, assumido ainda nos tempos do MDB, de escoadouro das insatisfações, representando verdadeiramente a voz da população inconformada”.
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