Eduardo Rocha defende novo indexador para renegociar dívidas
26/03/2015 - 15:15
Por: Com informações ALMS
Foto: Roberto Higa / ALMS
Os juros que incidem hoje sobre as dívidas são do IGPI-DI (Índice Geral de Preços - Disponibilidade Interna) mais 6,01% ao ano. Pelas novas regras, o custo do capital seria pelo IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo) ou Selic (Sistema Especial de Liquidação e de Custódia), o que for menor, mais 4% ao ano. Apesar de a matéria ter sido aprovada pela Câmara Federal, ainda deve ser analisada pelo Senado. O projeto estabelece prazo de 30 dias para o governo federal aplicar os novos índices aos contratos aditivos, a partir da manifestação do devedor.
Os gestores municipais e estaduais alegam que da forma como está sendo feito o cálculo, a dívida só aumenta e nunca termina. Eduardo Rocha fez questão de lembrar que mesmo pagando boa parte da dívida com a União, 25 estados da federação que tinham um débito de R$ 25 bilhões, devem hoje R$ 160 bilhões. “Essa é a realidade até dos municípios. Com o indexador que se aplica hoje, o débito nunca vai acabar. Por isso sou totalmente favorável ao projeto”, salientou.
MINISTÉRIOS
Eduardo Rocha ainda falou sobre sua satisfação em ver que o requerimento apresentado pela Bancada Estadual do Partido solicitando a vinculação da votação do ajuste fiscal à redução dos Ministérios começou a surtir efeito.
"O presidente do Senado Renan Calheiros já deu algumas declarações que vai votar sim aquilo que for necessário para que o Brasil saia do atoleiro, mas também vão cobrar providências da Presidenta da República para diminuir o número de Ministérios e de cargos comissionados no Governo Federal", destacou Eduardo.
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