Para Felipe Orro, prevaleceu bom senso na negociação com Santa Casa

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07/05/2015 - 16:17 Por: João Prestes    Foto: Assessoria ALMS

O deputado estadual Felipe Orro (PDT) acredita que um passo importante para resolver definitivamente a demanda entre a Prefeitura de Campo Grande e a Santa Casa foi tomada na reunião realizada na manhã desta quinta-feira (7), na Assembleia Legislativa. Um acordo temporário foi firmado, garantindo a retomada do atendimento no hospital e o repasse de recursos por parte do município. E a solução permanente deve vir nas próximas semanas com a assinatura de um contrato a longo prazo, com cláusula de reajuste e valor que corresponda, de fato, ao que a instituição precise para prestar os serviços.

“Quando um hospital fecha as portas o prejuízo maior não é do médico, da diretoria, do prefeito, do governador. É do paciente, que não tem seu direito à saúde resguardado. Foi com esse pensamento que nos sentamos, hoje, discutimos, conversamos, analisamos e ouvimos. Acredito que todos ali estavam interessados em resolver o problema, tanto assim que o mal maior foi evitado. Os serviços que haviam sido paralisados serão retomados, e as cirurgias eletivas que seriam suspensas, estão mantidas. Venceu o bom senso, parabéns a todos.”

Segundo a assessoria da Santa Casa, ficou acordado que a Prefeitura vai repassar R$ 3 milhões por mês até o fim de maio, sendo R$ 2,5 milhões para média e baixa complexidade e R$ 500 mil para alta complexidade (procedimentos de trauma). Ao mesmo tempo, será feito levantamento do fluxo de atendimento da Santa Casa para se chegar ao montante necessário para cobrir os custos do hospital. Isso feito, o governo do Estado promete aportar os recursos que for preciso para se chegar a um contrato justo. A Santa Casa quer um contrato de cinco anos, com previsão de reajuste para repor perdas com a inflação.

Na reunião desta quinta-feira participaram – além de Felipe Orro - os deputados deputados Junior Mochi (PMDB), Prof. Rinaldo (PSDB), Cabo Almi (PT), Antonieta Amorim (PMDB), Lídio Lopes (PEN) e Mara Caseiro (PTdoB), o presidente da Santa Casa, Wilson Teslenco, o secretário-adjunto de Saúde do Estado, Lívio Leite; o superintende municipal da Sesau, Virgilho Gonçalves, a promotora de Justiça da Saúde, Filomena Fluminhan; entre outras autoridades.
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