Com voto aberto, deputados definem nova Mesa Diretora

Pela primeira vez na história da Assembléia Legislativa de Mato Grosso do Sul, a escolha dos membros da Mesa Diretora foi feita por voto aberto e no último dia de votações do ano, nesta quarta-feira (17/12) - pelo regimento interno em vigor, a eleição seria realizada na primeira sessão ordinária do ano seguinte, com voto secreto.

Por proposição do presidente da Casa de Leis, deputado Jerson Domingos (PMDB), o processo eleitoral foi conduzido pelo deputado Londres Machado (PR), que presidiu a Assembléia durante sete dos seus 10 mandatos como deputado estadual. "É uma justa homenagem", disse Jerson, que também propôs o voto aberto, já antecipando o que prevê o novo regimento interno da Casa, aprovado hoje em redação final.

A chapa única eleita, por unanimidade, é formada pelos deputados: Jerson Domingos, na presidência; Ary Rigo, (PDT) na primeira-secretaria; Pedro Kemp (PT), na primeira-vice-presidência; Maurício Picarelli (PMDB), na segunda-vice presidência; Zé Teixeira (DEM), na terceira vice-presidência, Dione Haschioca (PSDB), na segunda-secretaria e Paulo Corrêa (PR) na terceira-secretaria.

Reeleito, o deputado Jerson Domingos agradeceu os demais parlamentares por ter sido reconduzido ao cargo e apontou as parcerias como uma das marcas de sua gestão à frente do legislativo. "Tivemos parcerias importantes com os demais Poderes e, em especial, com o Governo do Estado", disse. "Estou consciente da grande responsabilidade que recai sobre meus ombros, mas confiante de que, com todos os demais deputados, faremos um grande trabalho por Mato Grosso do Sul", completou.

Jerson também disse estar confiante de que os efeitos da crise internacional serão minimizados em Mato Grosso do Sul. "O Governo do Estado está integrado com todos os segmentos e os Poderes, todos trabalhando para evitar ao máximo prejuízos ao Estado", reiterou.

Para o primeiro-secretário reeleito, deputado Ary Rigo (PDT), o pior da crise já passou. Ele lembrou que 2008 foi um ano de "duros cortes", com redução de recursos do duodécimo, que impôs uma readequação geral nas despesas da Casa de Leis. "Mas, felizmente, conseguimos economizar e vamos continuar economizando em 2009, que deve ser um ano mais tranquilo", avaliou.