Tetila diz à CPI que recursos do SUS para saúde indígena são poucos

14/03/2005 - 18:54 Por: Assessoria de Imprensa/ALMS   

<P class=MsoTitle style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt; TEXT-ALIGN: left" align=left><SPAN style="FONT-WEIGHT: normal; FONT-SIZE: 12pt"><FONT size=2><FONT face="Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif">Em depoimento prestado nesta segunda-feira (14) pela manhã à CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) da desnutrição e mortalidade indígena, o prefeito municipal de Dourados, Laerte Tetila (PT), disse que os recursos do SUS (Serviço Único de Saúde) para o programa de saúde indígena são poucos, em virtude da demanda dos serviços de assistência médica à população que habita nas aldeias de Dourados. O presidente da Comissão, deputado estadual Maurício Picarelli (PTB), assegura que a afirmação do petista pode ser verdadeira, contudo, “tudo será investigado, mas pelo que presenciamos nas aldeias é quase certa esta hipótese.”</FONT></FONT></SPAN></P><P class=MsoTitle style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt; TEXT-ALIGN: left" align=left><SPAN style="FONT-WEIGHT: normal; FONT-SIZE: 12pt"><FONT size=2><FONT face="Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif"><?xml:namespace prefix = o ns = "urn:schemas-microsoft-com:office:office" /><o:p></o:p></FONT></FONT></SPAN> </P><P class=MsoTitle style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt; TEXT-ALIGN: left" align=left><SPAN style="FONT-WEIGHT: normal; FONT-SIZE: 12pt"><FONT size=2><FONT face="Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif">Segundo Tetila, o SUS libera pouco mais de R$ 1 milhão de reais para programas de saúde indígena de Dourados. “O Governo Federal deve contribuir com mais dinheiro; R$ 223 mil a mais já amenizariam um pouco do problema de desnutrição enfrentado pelos índios aqui”, considerou o prefeito douradense durante audiência pública realizada na Câmara de Dourados. </FONT></FONT></SPAN></P><P class=MsoTitle style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt; TEXT-ALIGN: left" align=left><SPAN style="FONT-WEIGHT: normal; FONT-SIZE: 12pt"><FONT size=2><FONT face="Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif"><o:p></o:p></FONT></FONT></SPAN> </P><P class=MsoTitle style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt; TEXT-ALIGN: left" align=left><SPAN style="FONT-WEIGHT: normal; FONT-SIZE: 12pt"><FONT size=2><FONT face="Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif">Indagado por Picarelli sobre a estrutura da equipe da Funasa (Fundação Nacional de Saúde) e seus atendimentos aos índios, Tetila observou que existe certa dificuldade por parte da Fundação em contornar a situação e até mesmo acompanhar de perto os problemas de desnutrição. “Representantes governamentais trancaram uma pauta que visava liberar mais dinheiro para a Missão Caiuá e isso trouxe causas complexas”, protestou o prefeito chamando a atenção para a falta de senso crítico de políticos de Mato Grosso do Sul, desviando a atenção do programa da Funasa. </FONT></FONT></SPAN></P><P class=MsoTitle style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt; TEXT-ALIGN: left" align=left><SPAN style="FONT-WEIGHT: normal; FONT-SIZE: 12pt"><FONT size=2><FONT face="Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif"><o:p></o:p></FONT></FONT></SPAN> </P><P class=MsoTitle style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt; TEXT-ALIGN: left" align=left><SPAN style="FONT-WEIGHT: normal; FONT-SIZE: 12pt"><FONT size=2><FONT face="Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif">Ainda depondo, Tetila alegou que faltam incentivos do governo federal para a implantação de mais programas de subsistência nas aldeias. “O Centrinho atende índios de 28 municípios e isso acarreta numa demanda de mão-de-obra e estrutura grandes. Se não quisemos ver os índios morrendo de fome temos de dar terras às eles, mas isso uma questão que necessita de muita discussão, afinal, ‘forças maiores’ arrendam as terras dos índios obrigando-os a prestar serviços em troca de nada. Precisamos acabar com isso”, frisou o prefeito. </FONT></FONT></SPAN></P><P class=MsoTitle style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt; TEXT-ALIGN: left" align=left><SPAN style="FONT-WEIGHT: normal; FONT-SIZE: 12pt"><FONT size=2><FONT face="Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif"><o:p></o:p></FONT></FONT></SPAN> </P><P class=MsoTitle style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt; TEXT-ALIGN: left" align=left><SPAN style="FONT-WEIGHT: normal; FONT-SIZE: 12pt"><FONT face="Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif" size=2>Picarelli considerou o depoimento de Laerte como sendo de grande utilidade nos andamentos das questões da CPI e disse que vai solicitar ainda esta semana todas as planilhas de custo da Funasa, referentes à aplicabilidade do programa de saúde indígena implantado pelo órgão na cidade de Dourados. Na audiência também ficou definida a Comissão de Apoio da Câmara da cidade à CPI, composta pelos vereadores: Elias Ishy (PT), Eduardo Marcondes (PMDB) e Paulo Henrique Bambu (PSC).</FONT></SPAN></P><P class=MsoTitle style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt; TEXT-ALIGN: left" align=left><SPAN style="FONT-WEIGHT: normal; FONT-SIZE: 12pt"></SPAN> </P><P class=MsoTitle style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt; TEXT-ALIGN: left" align=left><SPAN><FONT face="Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif" size=2>A Comissão da Desnutrição é composta também pelos deputados Pedro Kemp (PT), vice-presidente; Bela Barros (PDT), relatora; Luizinho Tenório (PL) e Loester Nunes (PDT), membros. A audiência realizada pela manhã ainda foi prestigiada pelos deputados Pedro Teruel (PT) e Zé Teixeira (PFL). </FONT></SPAN></P>
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