Picarelli repreende ameaças e vai solicitar apoio do Ministério da Justiça

28/03/2005 - 15:39 Por: Assessoria de Imprensa/ALMS   

<P class=MsoBodyTextIndent style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt" align=left><FONT face="Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif" size=2>Durante audiência pública realizada pela Associação Estadual das Comunidades Indígenas, nesta segunda-feira (28) na Assembléia Legislativa, cujo principal debate foi em torno da fome nas aldeias, o presidente da CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) da desnutrição e mortalidade infantil indígena, deputado estadual Maurício Picarelli (PTB), fez pronunciamento referente às ameaças que um casal depoente da CPI teria recebido após depor numa audiência pública. “A CPI vai acionar o Ministério da Justiça para proteger esse casal; isso não pode acontecer. Se virar mania, daqui um tempo até mesmo os membros da Comissão serão ameaçados.”</FONT></P><P class=MsoBodyTextIndent style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt" align=left><FONT face="Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif" size=2></FONT>&nbsp;</P><P class=MsoBodyTextIndent style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt" align=left><FONT face="Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif" size=2>O parlamentar ainda comunicou que a Funasa (Fundação Nacional de Saúde) em Mato Grosso do Sul têm deixando muito a desejar quanto às informações prestadas até o momento para a CPI. Segundo Picarelli, as planilhas de gastos com o ‘Centrinho’ – local onde são internados os índios desnutridos em Dourados – apresentadas pela Funasa “estão confusas”. “Existem gastos de, por exemplo, R$ 600 mil com equipamentos de mecânica. Isso e um absurdo e deve ser apurado. Também constam gastos muito duvidosos em relação ao investimento de pessoal em termos de cursos de capacitação. Num montante de R$ 7 milhões enviados pela Funasa ao Centrinho, alguns gastos têm de ser investigados”, reclama o deputado. </FONT></P><P class=MsoBodyTextIndent style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt" align=left><FONT face="Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif" size=2></FONT>&nbsp;</P><P class=MsoBodyTextIndent style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt" align=left><FONT face="Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif" size=2>Sobre as diligências nas aldeias do Estado, Picarelli assegurou que espera resposta do Superintendente da PF (Polícia Federal) em Mato Grosso do Sul, Delci Carlos Teixeira, quanto ao apoio que os policiais podem prestar nas averiguações para constatar se comerciantes de Dourados realmente se apoderam dos cartões de aposentadoria dos índios para que eles fiquem aprisionados com contas nos estabelecimentos. “Apesar de toda essa confusão quanto aos gastos da Funasa com o Centrinho, o que está me preocupando são essas ameaças que estão sendo feitas aos depoentes da Comissão. Tem que parar”, finaliza.</FONT></P><P class=MsoBodyTextIndent style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt" align=left><SPAN style="FONT-SIZE: 12pt; FONT-FAMILY: 'Times New Roman'; mso-fareast-font-family: 'Times New Roman'; mso-ansi-language: PT-BR; mso-fareast-language: PT-BR; mso-bidi-language: AR-SA"><FONT face="Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif" size=2></FONT></SPAN>&nbsp;</P><P class=MsoBodyTextIndent style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt" align=left><SPAN style="FONT-SIZE: 12pt; FONT-FAMILY: 'Times New Roman'; mso-fareast-font-family: 'Times New Roman'; mso-ansi-language: PT-BR; mso-fareast-language: PT-BR; mso-bidi-language: AR-SA"><FONT face="Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif" size=2>Na próxima quinta-feira, dia 31 de março, vai ser realizada a 4ª audiência da CPI da Desnutrição, a partir das 15h no plenarinho da Casa. Serão ouvidos seis membros da Comissão de Direitos Indígenas Kaiowá-Guarani: Silvio Paulo, Anastácio Peralto, Nito Nelson, José Bino Martins, Ladio Veron e Rosalino Ortiz. </FONT></SPAN></P>
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