CPI quer informações sobre projetos de agricultura desenvolvidos nas aldeias

12/05/2005 - 14:46 Por: Assessoria de Imprensa/ALMS   

<p><font face="Verdana" size="2">Nesta quinta-feira (12), a CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) da desnutrição e mortalidade infantil indígena realiza a sétima audiência pública, a partir das 15h, no Plenarinho da Casa. Desta vez, a Comissão vai sabatinar o diretor-presidente do Idaterra (Instituto de Desenvolvimento Agrário, Pesquisa, Assistência Técnica e Extensão Rural), Humberto de Melo Pereira, para obter informações a respeito de projetos de agricultura desenvolvidos dentro das aldeias indígenas de Mato Grosso do Sul. </font></p><p><font face="Verdana" size="2">O Idaterra é um dos órgãos que recebe verbas da Setass (Secretaria de Estado de Trabalho, Assistência Social e Economia Solidária) para desenvolver o Programa Fome Zero Indígena. A CPI recebeu documentos deste programa, cuja meta é implantar ações de incentivo à agricultura de subsistência nas reservas, revelando que pelo menos R$ 800 mil dos R$ 5 milhões destinados em 2003 pelo governo federal ainda não foram aplicados nas aldeias. </font></p><p><font face="Verdana" size="2">“O depoimento do diretor-presidente do Idaterra vai ser muito importante para a CPI, já que, nossa intenção é concluir os trabalhos até o fim deste mês. A Comissão dispõe de informações de que as terras destinadas aos índios para o plantio estariam sendo ocupadas por fazendeiros da região de Dourados. Se isso realmente está acontecendo existe falha no sistema de demarcação de terras aqui no Estado”, salienta o presidente da CPI, deputado estadual Maurício Picarelli (PTB), declarando que a auditoria da Comissão já está analisando toda a documentação referente a contratos e convênios da Funasa (Fundação Nacional de Saúde), dentro da própria sede do órgão, situada em Campo Grande. <br/></font></p>
As matérias no espaço destinado à Assessoria dos Parlamentares são de inteira responsabilidade dos gabinetes dos deputados.