CPI: Vereadores de Amambai dizem que atendimento médico aos índios é precário

06/06/2005 - 16:15 Por: Assessoria de Imprensa/ALMS   

<p><font face="Verdana" size="2">Proponente do ofício solicitando a visita da CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) da desnutrição e mortalidade infantil indígena ao município de Amambai, o vereador Coconho (Prona) alega que o atendimento médico aos indígenas das aldeias situadas próximo a cidade é completamente precário. Segundo ele, os cerca de 12 mil índios que residem nas aldeias Amambai, Jaguari e Limão Verde não contam com assistência social adequada e vivem na completa miséria. </font></p><p><font face="Verdana" size="2">O ofício foi encaminhado ao presidente da CPI, deputado estadual Maurício Picarelli (PTB), na semana passada. Além de Coconho, assinaram o documento os vereadores Gilmar Vicentim (PDT), Anderson Mansano (PL), Josué Barros (PMDB) e Jaqueline Raymundo (PSDB). Todos, em comum acordo, atestam que a presença da Comissão no município é essencial, até mesmo, para averiguar a situação lastimável a qual se encontram os índios, vivendo em condições subumanas. </font></p><p><font face="Verdana" size="2">Nesta sexta-feira (10), Picarelli visita as três aldeias amambaienses em companhia da equipe do Departamento de Comissões da Assembléia Legislativa e da Auditoria que investiga as causas e responsáveis pela desnutrição nas aldeias do Estado.</font></p><p><font face="Verdana" size="2">“Pedimos prorrogação dos trabalhos da CPI em virtude de maior embasamento no relatório final da Comissão. Como não havíamos visitado as aldeias amambaienses, acredito que agora é uma boa hora, até mesmo para que o nosso relatório fique completo em todos os sentidos. Pelas informações que temos, os índios destas aldeias estão sofrendo, pois não contam com água potável e muito menos com terras para plantio e um programa familiar”, enfatiza Picarelli. </font></p><p><font face="Verdana" size="2">Em depoimento prestado à CPI no último dia 7 de abril, o coordenador regional da Funai em Amambai, Willian Rodrigues, explicou que o órgão recebeu em 2004 cerca de R$ 1,4 milhões para desenvolver seus trabalhos no município, contudo, ao ser indagado por Picarelli quanto à verba destinada em 2005, o coordenador não soube dizer a quantia. Mas ao relatar as dívidas, Willian disse que ao tomar posse como coordenador a devassa era de R$ 80 mil e, apesar desta não ter sido liquidada, a administração não precisou contrair mais dívidas.</font></p><p><font face="Verdana" size="2">O chefe do pólo-base da Funasa (Fundação Nacional de Saúde) em Amambai, Emílio Miranda Freitas, também deve ser ouvido pela CPI na visita que será realizada nesta sexta-feira. A Comissão é composta ainda pelos deputados Pedro Kemp (PT), vice-presidente; Bela Barros (PDT), relatora; Luizinho Tenório (PL) e Loester Nunes (PDT), membros. <br/></font></p>
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