Empresa de São Paulo alega inocência no caso do desabamento de casas indígenas

15/09/2005 - 23:14 Por: Assessoria de Imprensa/ALMS   

<p><font face="Verdana" size="2">A ABCP (Associação Brasileira de Cimento Portland) deixou claro à CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) da desnutrição e mortalidade infantil indígena que cumpriu categoricamente o papel para o qual foi contratada. Em depoimento, o engenheiro-civil Mário William Esper, responsável pela ABCP, juntamente com o engenheiro-civil Marcelo de Souza, expuseram claramente seu envolvimento com as casas construídas nas aldeias Bororós e Jaguapirú.</font></p><p><font face="Verdana" size="2">A empresa foi contratada pela prefeitura da cidade de Dourados para elaborar os projetos das casas, concluir o protótipo e treinar uma equipe que assumiria a construção das demais casas.</font></p><p><font face="Verdana" size="2">Segundo Mário, a ABCP realizou seu papel com louvor, afinal, o protótipo foi feito com todas as dimensões e materiais previstos no projeto e nada fugiu às medidas e regras de perfeição. Um técnico responsável acompanhou todo o processo de construção, ao mesmo tempo em que treinava a equipe mostrando todo o procedimento que deveria ser cumprido para que as casas fossem entregues em perfeitas condições de habitação.</font></p><p><font face="Verdana" size="2">Após o início das construções, várias visitas foram feitas por técnicos da empresa ABCP. Durante essas visitas foram constatados inúmeros erros, desde a elaboração do material até sua colocação, o solo estava com umidade excessiva e não houve controle da qualidade das produções. Após a conclusão, a equipe constatou falhas nos blocos, ausência de vedação, ausência de cinto de vedação, ausência de impermeabilidade e de proteção na fundação. </font></p><p><font face="Verdana" size="2">Percebendo a gravidade dos erros a ABCP mandou um comunicado ao Ministério das Cidades, para que as construções fossem conferidas e com isso, devidas providências fossem tomadas. </font></p><p><font face="Verdana" size="2">“Ressaltamos as falhas de execução cometidas nesse empreendimento. As casas não foram construídas de acordo com as normas da empresa, qualquer um teria problemas, já que, o mesmo vento que derrubou as casas passou pelo protótipo”, declarou Mário. Para o presidente da CPI, a empresa se mostrou idônea e cumpridora das razões pela qual foi contratada.<br/></font></p>
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