Picarelli reafirma que CPI da desnutrição já tem material suficiente para conclusão de relatório

15/09/2005 - 23:31 Por: Assessoria de Imprensa/ALMS   

<p><font face="Verdana" size="2">Concluídas 13 audiências da CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) da desnutrição e mortalidade infantil indígena, o presidente da Comissão, deputado estadual Maurício Picarelli (PTB), voltou a afirmar que o relatório final dos trabalhos deve ser finalizado na próxima semana para ser entregue e lido na Assembléia até o fim do mês. Conforme Picarelli, “a audiência realizada hoje provavelmente foi a última, não temos mais necessidades de outras audiências; temos documentos e depoimentos contundentes para a apresentação de um relatório completo e minucioso”. </font></p><p><font face="Verdana" size="2">A 13ª audiência da Comissão foi realizada nesta quinta-feira (15) no Plenarinho da Assembléia Legislativa e contou com a participação de quatro depoentes: João Gualberto de Moraes Brasil, da A.C. Construtora Ltda; Luclécio Festa, responsável pela empresa Ecomáquinas; Marcelo de Souza, representando a ABCP (Associação Brasileira de Cimento Portland) e Maricelma Vila Maior Zapata, gerente-filial de Apoio ao Desenvolvimento Urbano da CEF (Caixa Econômica Federal). </font></p><p><font face="Verdana" size="2">Todos os depoentes estão envolvidos direta e indiretamente na construção das casas indígenas nas aldeias Bororó e Jaguapirú, situadas no município de Dourados. A A.C. Construtora foi contratada pela Agência de Habitação da Prefeitura de Dourados para prestar manutenção relacionada a ferragens e modulações de tijolos para o levantamento das construções, enquanto a ABCP se responsabilizou em elaborar os projetos das casas e a  Ecomáquinas foi contratada para fabricar os tijolos ecológicos que esfarinharam, acarretando no desabamento das casas. A CEF financiou o projeto de construção das casas, conforme depoimentos anteriores prestados à CPI. </font></p><p><font face="Verdana" size="2">Enquanto João Gualberto negou ser o responsável técnico pelas casas que desabaram, Luclécio Festa culpou a empreiteira A.C. Construtora pelo desabamento, alegando que a empresa não teria feito um acompanhamento técnico adequado no processo de construção. Marcelo de Souza explicou os procedimentos para a construção das casas, de um modo bastante técnico. Já Maricelma Zapata esclareceu à Comissão que uma ventania derrubou as casas nas aldeias. Os serviços de construção foram contratados pela prefeitura do município, tendo por objetivo a construção de 400 casas, contudo, foram entregues apenas 30; duas acabaram desabando.</font></p><p><font face="Verdana" size="2">Picarelli avaliou a audiência como “muito positiva. Agora devemos analisar todos os depoimentos prestados até agora pela CPI para podermos ter base na conclusão do relatório. Sabemos que existem muitas irresponsabilidades e que pessoas serão punidas. Vamos encaminhar o relatório ao Ministério Público Estadual e Ministério Público Federal, bem como à todos deputados federais e senadores de Mato Grosso do Sul. Essa foi a última audiência da CPI”. </font></p><p><font face="Verdana" size="2">Na próxima semana os deputados da Comissão estarão se reunindo para discutir os tópicos do relatório final. Fazem parte da Comissão: Picarelli; Pedro Kemp (PT), vice-presidente; Bela Barros (PDT), relatora; Luizinho Tenório (PDT) e Loester Nunes (PL), membros. <br/></font></p>
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