Deputado condena ação de golpistas que agem contra idosos

23/09/2005 - 17:50 Por: Assessoria de Imprensa/ALMS   

<p><font face="Verdana" size="2">Os idosos são vítimas em potencial dos estelionatários. Embora não haja estatísticas a respeito, a própria polícia admite que pessoas acima de 60 anos são mais frágeis, principalmente em razão de seu porte físico e da ingenuidade. Conforme informações do núcleo de atendimento ao idoso do 1º Distrito Policial de Campo Grande, pelo menos dez casos são registrados a cada duas semanas. </font></p><p><font face="Verdana" size="2">Nesta semana, uma senhora de 72 anos foi retirar o dinheiro do seguro de vida de seu marido morto recentemente e acabou sendo rendida por um casal de estelionatários que exigiu a entrega dos R$ 7 mil de benefício que a idosa tinha direito. Segundo ela, “estava indo sacar uma pequena quantia do dinheiro e acabei sendo abordada pelo casal. Eles disseram para eu entrar no banco, pegar dinheiro e sair e entregar para eles. Caso contrário eles prometeram me matar. Estava nervosa e atendi o pedido enquanto eles ficavam me vigiando pelo lado de fora da agência. Depois que peguei todo o dinheiro eu entreguei a quantia para eles e eles ficaram rodando comigo dentro do carro e me abandonaram no centro da cidade”, confessou a vítima. </font></p><p><font face="Verdana" size="2">Procurado pela idosa, o deputado estadual Maurício Picarelli (PTB) ficou chocado com o golpe e chama a atenção das autoridades e dos bancários da CEF (Caixa Econômica Federal). “Como o gerente ou o caixa não percebeu o nervosismo desta senhora. Casos iguais a este devem acontecer freqüentemente nos bancos situados em Campo Grande. É um absurdo. O pessoal que trabalha nos bancos deveria se reciclar”, alega Picarelli. </font></p><p><font face="Verdana" size="2">Segundo Picarelli, os idosos de hoje são remanescentes de uma época romântica, quando o perfil da cidade de Campo Grande era diferente, menos violento. “As pessoas honravam seus compromissos e os golpes eram exceções. Os idosos, principalmente de classes menos abastadas, não conseguiram acompanhar a evolução do crime e, por isso, tornam-se presas fáceis”. </font></p><p><font face="Verdana" size="2">“A maioria dos idosos acaba caindo em golpes por causa de sua ingenuidade e não por querer tirar proveito de uma suposta situação vantajosa. Na hora de preencher um cheque, por exemplo, deixam muito espaço em branco ou então permitem que informações vazem por telefone. Isso já é o suficiente para que pessoas mal intencionadas possam agir contra eles”, afirma o petebista. </font></p><p><font face="Verdana" size="2">Uma solução, segundo o parlamentar, seria a elaboração de um manual com dicas para evitar a ação de criminosos em agências bancárias, lojas, caixas eletrônicos, ônibus e trens lotados e até mesmo na rua. Conforme o deputado, os golpes mais freqüentes contra os idosos são aqueles em que os estelionatários induzem a vítima a erro para obter vantagens financeiras.<br/></font></p>
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