<p><font face="Verdana" size="2">A integração econômica entre países sempre apresenta condicionantes, afinal, desconfianças são projetadas a partir da idéia de quem ganha e quem perde. Não é essa a intenção da UPM (União Parlamentar do Mercosul), conforme explica o presidente do Bloco Internacional da União, deputado estadual Celestino Secco (PP/SC). Segundo ele, as legislações estaduais devem contribuir para um fortalecimento de seus países e com isso acelerar o processo de integração de forma justa e benéfica para todos os envolvidos. </font></p><p><font face="Verdana" size="2">Secco preside a UPM há dois anos e ressalta que o principal objetivo de seu mandato a frente da União têm sido o de buscar soluções para o bom relacionamento entre os países participantes: Brasil, Paraguai, Argentina e Chile. A participação das secretarias acadêmicas no contexto da entidade também fortalece os laços de desenvolvimento econômico e cultural entre os países. </font></p><p><font face="Verdana" size="2">“A participação das universidades junto a UPM tem fortalecido a pesquisa de temas de interesse comum entre os países, além do favorecimento da troca de professores. Através deste intercâmbio a UPM pôde visualizar a importância da obrigatoriedade do idioma espanhol nas escolas públicas situadas na fronteira entre o Brasil e estes países”, argumenta Celestino. </font></p><p><font face="Verdana" size="2"><strong>Paraguaios </strong>– Toda a diretoria da UPM e dos Blocos Brasileiro e Paraguaio participam de uma reunião nesta quinta e sexta na Assembléia Legislativa de Mato Grosso do Sul. Secco informa que é a primeira participação do Bloco Paraguaio em reuniões da UPM. “Pra nós é um privilégio muito grande estar recebendo os paraguaios, ainda mais em Mato Grosso do Sul”. </font></p><p><font face="Verdana" size="2">O presidente do Bloco Brasileiro da UPM, deputado estadual Maurício Picarelli (PTB), salienta que existem vários interesses comuns entre Brasil e Paraguai, como: discussões voltadas para a qualidade da água e sistema de produção de agroindústrias. “As discussões da UPM sempre estão voltadas para o Aqüífero Guarani, bem como sobre o andamento da ferrovia de integração Pacífico-Atlântico entre os postos ferroviários”. </font></p><p><font face="Verdana" size="2">Em novembro deste ano acontece em Valparaíso o Pré-Fórum do Corredor Bioceânico, cujo objetivo é definir um tema para o 5º Fórum que será realizado no primeiro trimestre do próximo ano, talvez em Assunção, no Paraguai. “Um dos debates poderia ser travado em torno da ‘regra das frutas’ aplicada no Chile. É que naquele país não é permitida a entrada de frutas brasileiras para a exportação. Mas o Chile tem contribuído conosco, já que, por ter a maior produção de ostras e mexilhões, foram doadas algumas espécies. Lá elas se reproduzem em 23 meses e aqui em apenas nove meses”, conclui o presidente da UPM. <br/></font></p>
