Política de atenção integral pode privilegiar doentes de Parkinson

29/11/2005 - 18:24 Por: Assessoria de Imprensa/ALMS   

<p><font face="Verdana" size="2">Os doentes de Parkinson do Mato Grosso do Sul poderão contar com uma política de atenção integral implantada pelo governo, através da Secretaria de Estado de Saúde. É a proposta do deputado estadual Maurício Picarelli, líder do PTB na Assembléia Legislativa, que, na sessão plenária desta terça-feira (29), apresentou o projeto de lei na Casa. </font></p><p><font face="Verdana" size="2">Segundo ele, o crescente número de portadores da doença no Brasil é preocupante. “Todos nós sabemos que esta é uma enfermidade incurável, evolutiva e que, na maioria das vezes atinge pessoas com idade superior a 55 anos. Seus sintomas são incuráveis e deixam o doente privado de realizar diversas atividades. Muitos não contam com um tratamento adequado”. </font></p><p><font face="Verdana" size="2">Consta no projeto que a política pretende englobar os cuidados com as manifestações clínicas e outros sintomas relativos a doença, além de formas de tratamento da doença como: fisioterapia, terapia, fonoaudiologia, e atendimento psicológico. Os tratamentos serão custeados pelo governo, sendo obrigatório o fornecimento da medicação mínima necessária para não limitar a qualidade de vida do doente. </font></p><p><font face="Verdana" size="2">Picarelli ainda informa que recursos repassados pelo Ministério da Saúde deverão ser direcionados ao cumprimento da lei. Também fica determinado que a direção do SUS (Sistema Único de Saúde), no âmbito estadual, garantirá o fornecimento de medicamentos, além das demais formas de tratamento. </font></p><p><font face="Verdana" size="2"><strong>Associação </strong>– No Mato Grosso do Sul não existe uma associação ou grupo de apoio voltado para atender os portadores de Parkinson. Por esse motivo, muitos doentes ficam a míngua e sequer dispõe de uma interação para a troca de experiências.  </font></p><p><font face="Verdana" size="2">Cansado desta situação, o aposentado Wilson de Almeida Barbosa, de 55 anos, fundou há quatro anos a Associação de Parkinsoníanos do Pará, com sede em Belém. Convivendo com a doença há dez anos, Wilson conta que escreveu um texto para um jornal procurando saber se existiam mais pessoas com doença na cidade. Depois de uns três meses, um grupo de 15 pessoas já fazia sua primeira reunião. </font></p><p><font face="Verdana" size="2">“Nossas reuniões são realizadas uma vez por mês e hoje contamos com mais de 200 doentes de Parkinson cadastrados. Procuramos discutir a necessidade de todos os membros e também levantar alternativas para levantar nossa moral, até porque, o doente de Parkinson sofre muito de depressão. Dizem que a doença de Parkinson não mata, mas maltrata muito e contribui para a morte. Por isso temos que buscar de todas as formas prevenir a doença”. </font></p><p><font face="Verdana" size="2">Os primeiros sintomas da doença de Parkinson têm início de modo quase imperceptível o que faz com que o próprio paciente não consiga identificar o início preciso das primeiras manifestações. Os sinais mais comuns são: sensação de cansaço ou mal-estar no fim do dia, caligrafia menos legível ou com tamanho diminuído, fala monótona e menos articulada, <br/>depressão ou isolamento sem motivo aparente, lapsos de memória, dificuldade de concentração e irritabilidade , dores musculares, principalmente na região lombar, entre outras. </font></p><p><font face="Verdana" size="2">Existem dois remédios que são usados no tratado da doença: Sifrol e o Levodopa. São as drogas mais eficazes no alívio dos sintomas parkinsoníanos, mas nem sempre devem ser administrados no início da doença. <br/></font></p>
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