<p><font face="Verdana" size="2">O deputado estadual Mauricio Picarelli (PTB) responsabiliza a polícia pela falta de segurança na feira livre do bairro Moreninha II, onde na quinta-feira da semana passada o militar do exército, Rogério da Costa Ferreira, de 24 anos, foi morto com dois tiros no peito disparados por dois homens que estavam em uma motocicleta. </font></p><p><font face="Verdana" size="2">De acordo com boletim de ocorrência registrado no Distrito Policial pela irmã da vítima, Rogério estava acompanhado de Vagner Carneiro e da namorada dele. Eles estavam sentados na esquina das ruas Barueri com Anaca, quando surgiram dois homens em uma motocicleta que passaram e efetuaram os disparos contra Ferreira, tendo atingido também a adolescente S.R.B., de 17 anos, que levou um tiro na mão e outro na perna. </font></p><p><font face="Verdana" size="2">Apesar do socorro prestado pelo Corpo de Bombeiros até o Centro de Saúde do bairro, Ferreira não resistiu aos ferimentos e morreu, enquanto a adolescente conseguiu se salvar. O crime abalou a população local que pede mudança de horário da feira para o período diurno.</font></p><p><font face="Verdana" size="2">Aparecida Rodrigues, mãe da adolescente ferida, reclama da falta de segurança no local e protesta pela troca de horário da feira. “Em todos os dias de feira acontecem casos trágicos. O ser humano não é cachorro, não pode ser morto a troco de nada. Precisamos de segurança urgente no bairro”. </font></p><p><font face="Verdana" size="2">Abalado com a morte do filho, Valdomiro Ferreira diz que a feira causa tumulto no bairro. “Não é possível que ninguém vê que, enquanto for realizada a feira, mais pessoas vão morrer. Tenho certeza que essa bala não era para o meu filho, queriam atingir outra pessoa. Estou em choque até agora, não acredito que meu filho morreu”, protesta. </font></p><p><font face="Verdana" size="2"><strong>Segurança</strong> – “A insegurança está presente a todo momento na vida das pessoas, trazendo medo e pavor. Tenho plena certeza que um policiamento ostensivo e preventivo impediria que o crime acontecesse. Impedir as donas-de-casa de fazer suas compras ou os feirantes de trabalhar é algo que não pode acontecer, mas a policia precisa ajudar”, ressalta Picarelli.</font></p><p><font face="Verdana" size="2">“Como as pessoas podem ir à feira se ali acontecem brigas que ameaçam a população local, tirando o sossego das pessoas que querem trabalhar e daquelas que querem comprar? É preciso que a polícia bata revista e se interesse por isso”, conclui o parlamentar. <br/></font></p>
