<p><font face="Verdana" size="2">Os usuários da Ceasa (Central de Abastecimento de Mato Grosso do Sul) estão insatisfeitos com a falta de democracia junto ao Conselho Administrativo do órgão e por isso pediram apoio do deputado estadual Maurício Picarelli (PTB) no sentido de intermediar uma reunião entre o Conselho Deliberativo dos Usuários e a direção da Central. </font></p><p><font face="Verdana" size="2">Na quinta-feira (2), o parlamentar visitou os boxes e conversou com os permissionários que ali trabalham, recebendo a informação de que as decisões tomadas pela diretoria quase nunca são discutidas com os usuários da Central. A última delas refere-se à cobrança por carga daqueles comerciantes que compram mercadorias dos usuários da Ceasa. </font></p><p><font face="Verdana" size="2">Segundo Josué da Cruz, membro do Conselho Deliberativo do órgão, “a cobrança pode prejudicar cerca de três mil pessoas, entre: feirantes, turistas e comerciantes”. As taxas podem vigorar com os seguintes valores: R$ 30,00 a carga para carretas; R$ 20,00 a carga para trucks; R$ 18 para tocos; R$ 5,00 para caminhonetes F-4000; R$ 1,00 a entrada para feirantes e outras pessoas. </font></p><p><font face="Verdana" size="2">“Essa cobrança é absurda e figura como uma decisão aprovada pelo conselho administrativo em reunião realizada no dia 15 de dezembro do ano passado. Mas isso não pode acontecer, afinal, como o conselho toma decisões sem antes consultar os permissionários? Não podemos acatar uma decisão que vai nos prejudicar e por isso queremos a ajuda do deputado Picarelli para intermediar uma reunião entre a gente e os membros do conselho”, frisa Josué. </font></p><p><font face="Verdana" size="2">Os permissionários reclamam que não conhecem as pessoas que fazem parte do rol de membros do Conselho Administrativo e criticam a postura do atual diretor financeiro da Ceasa, João Carlos. “Ele tem tomado decisões que prejudicam os usuários da Central e isso não pode acontecer. Queremos uma reunião cara-a-cara com ele e o restante do Conselho Administrativo”, explicam os permissionários. </font></p><p><font face="Verdana" size="2">Muitos reclamam da estrutura física do local, argumentando que a falta de segurança e as constantes obras realizadas sem autorização dos permissionários prejudica seu trabalho. A Ceasa conta hoje com os serviços de 40 donos de boxes, 300 produtores e mais de cem comerciantes; passam diariamente pelo local aproximadamente três mil pessoas. </font></p><p><font face="Verdana" size="2">Picarelli se comprometeu em ajudar a resolver o problema de comunicação entre os permissionários e a direção do órgão. O diretor financeiro foi procurado e preferiu marcar uma reunião pessoalmente com o deputado para ambos discutirem o problema. <br/></font></p>
