<p><font face="Verdana" size="2">O desperdício de alimentos é comum no Brasil, quando não deveria ser. Com esse desperdício, várias pessoas poderiam ser alimentadas, bem como muitas instituições de caridade e assistenciais, que enfrentam a falta de recursos financeiros para a aquisição de alimentos, poderiam ser auxiliadas. <br/> <br/>No Mato Grosso do Sul, existe o PAANC (Programa de Aproveitamento de Alimentos não Consumidos), criado por lei desde 8 de agosto de 2001. A lei de autoria do deputado estadual Maurício Picarelli (PTB), tem por objetivo promover a destinação, às pessoas carentes, de alimentos não consumidos nos estabelecimentos comerciais e fornecedores de refeições ao público. </font></p><p><font face="Verdana" size="2">O programa é coordenado pela Setass (Secretaria de Estado de Assistência Social, Cidadania e Trabalho) em parceria com a SES (Secretaria de Estado de Saúde). A implantação desse programa possibilita, de maneira organizada e segura, o fornecimento de alimentos em perfeitas condições de consumo, àquelas entidades que atendem milhares de pessoas carentes no Estado. </font></p><p><font face="Verdana" size="2">Atualmente, a doação de alimentos por parte de estabelecimentos comerciais fornecedores de refeições, não é proibida. O que existe é a restrição de se fornecer ao consumidor restos e sobras de alimentos que já tenham sido servidos. Mas Picarelli é claro em frisar que esta não é pretensão da lei. “É uma opção de operacionalizar a doação de alimentos não consumidos, à instituições que atendam pessoas carentes”. </font></p><p><font face="Verdana" size="2"><strong>Pauta</strong> – A lei é pauta de uma matéria produzida pela acadêmica de jornalismo da UCDB (Universidade Católica Dom Bosco), Amanda Pacheco. Ela entrevistou o parlamentar nesta semana para concluir o material especial sobre reaproveitamento de alimentos. <br/></font></p>
