Concursados demitidos querem apoio de Picarelli para continuar trabalhando

08/03/2007 - 14:56 Por: João Humberto

<IMG height=423 src="/Portals/0/picarelli/Montagem.jpg" width=210 align=left border=0>Uma comissão de concursados da ex-Sema (Secretaria de Estado de Meio Ambiente) e atual Secretaria de Estado de Meio-Ambiente, das Cidades, do Planejamento, da Ciência e Tecnologia, procurou o deputado estadual Maurício Picarelli (PMDB) para solicitar apoio do parlamentar no sentido de fazer com que o governo volte atrás da decisão que demitiu 75 funcionários concursados e que suas vagas sejam ocupadas novamente. 
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No dia 25 de janeiro, foi publicada no Diário Oficial a anulação de 75 nomeações de concursados da Sema. A justificativa para a decisão baseou-se no parágrafo único da Lei Complementar 101, que estabelece a anulação de qualquer ato sobre aumento de despesa com pessoal, efetivados 180 dias antes do final do mandato do titular do respectivo órgão. 
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Contudo, o concursado André Borges informa que isso é uma injustiça. ?Quer dizer que a gente estudou a toa? É uma injustiça do governo e gostaríamos de contar com a ajuda dos deputados. Tem também aquelas pessoas que saíram de outros Estados, vieram pra cá e agora estão sem trabalho, não tendo como sustentar suas famílias?. 
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É o caso de Márcia Carvalho, 36 anos, que pediu demissão do cargo em comissão que ocupava em Aripuanã (MT) e seguiu para Campo Grande. Ela tem um filho de 7 anos e sustenta a casa. ?Estou me sentindo desesperada. Creio que essa situação ainda pode ser revertida. Tenho muita esperança?. 
  
Impasse ? No dia 2 de fevereiro, 61 pessoas que tiveram as nomeações anuladas entraram com um mandato de segurança no Tribunal de Justiça. Já no dia 5 de fevereiro o TJ concedeu liminar determinando o retorno imediato dos funcionários ao trabalho. Agora o governo recorreu ao STF (Supremo Tribunal Federal) e conseguiu derrubar a liminar que garantia a permanência de 75 funcionários da Sema. 
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O deputado Picarelli revela que as pessoas que prestam concurso não podem ser enganadas e se solidarizou à causa dos concursos, prometendo empenho. ?Se o governo chama, gera uma expectativa. Imagina quando os concursados aprovados tomam posse dos cargos e meses depois são exonerados. É uma situação muito difícil?, destaca o parlamentar.

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