Picarelli lembra luta contra Aids no dia mundial de combate à doença
03/12/2007 - 09:35
Por: Janaina Garcia
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Somente no ano passado, o Estado notificou 425 pacientes infectados pelo HIV, conforme informações da coordenação da SES (Secretária de Estado de Saúde). Em Campo Grande, dados da Sesau (Secretaria Municipal de Saúde) mostram que aproximadamente 7.251 pessoas infectadas com o vírus são pessoas que podem vir a desenvolver a Aids e ainda transmitir o vírus caso tenham relação sexual sem preservativo. <br />
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“Temos que desencadear intensamente as ações políticas e metas referentes à gravidade e conscientização desta doença”, salienta o peemedebista, que alerta os cidadãos para os cuidados e prevenção do vírus.<br />
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<strong>Ações </strong>– O parlamentar aproveitou a data para citar o programa nacional de combate à doença, iniciado na gestão do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso e que teve continuidade na gestão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. “O trabalho vem conseguindo controlar a epidemia da doença e aumentando, com qualidade, a expectativa de vida dos soropositivos”, frisou, dizendo ainda que, se cada pessoa registrar sua participação nessa luta de erradicar a doença, as estatísticas sempre podem permanecer pequenas.<br />
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Picarelli é autor de duas leis que beneficiam a população, tanto feminina quanto masculina, com o fornecimento gratuito de preservativos. A primeira delas trata da lei 2.411, de 30 de janeiro de 2002, que inclui o preservativo masculino, como item da cesta básica nos programas. Na justificativa, o deputado afirma que o agravamento do contágio das pessoas com o vírus HIV tem levado todos os governos a intensificarem as políticas de prevenção à doença. <br />
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É nesse sentido, segundo o parlamentar, que caminha a presente proposição: de incluir na cesta básica a “camisinha”, que, além de incentivar a prevenção do HIV e DST’s, garante o acesso sistemático aos preservativos, especialmente às camadas mais carentes da população, ao mesmo tempo em que utiliza a distribuição dessas cestas, para realizar o trabalho de conscientização dos riscos de se contrair doenças sexualmente transmissíveis, disse.<br />
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Para valorizar o mesmo direito, foi sancionada no mesmo período, a lei 2.418, também publicada em 30 de janeiro de 2002, que dispõe sobre o fornecimento gratuito de preservativos femininos pela SES. Segundo Picarelli, as ações voltadas à saúde da mulher também devem ser priorizadas.<br />
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<strong>Doença</strong> - Transformar o 1º de dezembro em Dia Mundial de Luta Contra a Aids foi uma decisão da Assembléia Mundial de Saúde, em outubro de 1987, com apoio da ONU (Organização das Nações Unidas). A data serve para reforçar a solidariedade, a tolerância, a compaixão e a compreensão com as pessoas infectadas pelo HIV/Aids. A escolha dessa data seguiu critérios próprios das Nações Unidas. No Brasil, a data passou a ser adotada a partir de 1988.<br />
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A Constituição Federal de 1988 que garante o direito de cidadania, também garante a preservação da vida, enfatizando as ações de promoção e preservação em saúde. A ação do Estado foi pensada para evitar que se agrave a incidência das DST’s, como por exemplo, a Aids, que, em 1986, contaminava uma mulher a cada 16 homens infectados; já em 2001 a relação era de duas mulheres para cada homem contaminado.<br />
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