Picarelli protesta por segurança pública no Estado e cobra providências
12/08/2008 - 11:40
Por: João Humberto
Foto: Giuliano Lopes
No dia 4 de agosto as agências HSBC e do Banco do Brasil de Costa Rica foram assaltadas e os ladrões levaram R$ 700 mil. Na quinta-feira passada (07/08) houve assalto à agência do Banco do Brasil de Pedro Gomes, quando pelo menos sete homens invadiram o banco e fugiram com cerca de três funcionários da agência, dois vigias e clientes. No dia seguinte, em Alcinópolis, um banco postal foi assalto por dois homens armados com pistolas que fizeram um refém e roubaram dinheiro.
Esse clima de guerrilha urbana instaurada no norte do Estado paralisou o Sindicato dos Bancários de MS, que, compareceu à Assembléia para pedir ajuda dos parlamentares. Picarelli esclareceu que “nossa polícia está preparada para quaisquer ações paramilitares, mas é preciso ter estratégias para eliminar essas ações. Por isso, nosso Parlamento precisa cobrar posições estratégicas do Estado; é necessário um patrulhamento fronteiriço de guerra para evitar atitudes marginais”.
O deputado Junior Mochi, em aparte à Picarelli, relatou que a Assembléia não pode parar de incomodar as autoridades, esperando as coisas acontecerem, porque não vão. Já o deputado Marquinhos Trad foi mais incisivo, afirmando que esta violência urbana já ultrapassou o limite da tolerabilidade, pois “acredito que é dever do Estado garantir proteção para sua população. Temos que ter bom senso e perceber que alguma coisa de errado está acontecendo no Estado”.
Para o líder do governo na Casa, deputado Youssif Domingos, “nunca é demais cobrar segurança pública, mas não se pode deixar de lado o empenho que a Secretaria de Segurança do Estado tem feito, dentro de seu cronograma. As viaturas estão sendo melhoradas e concursos estão sendo feitos para contratação de mais policiais”.
Discurso diferente do adotado pelo petista Amarildo Cruz, que atacou o governo dizendo que as viaturas estão sucateadas, não existem respostas para a demanda da população e o secretário nada resolveu até o momento. “Precisamos fazer gestões e cobrarmos efetivamente, estabelecendo prazos. O governo deve uma posição oficial à população sobre o caos estabelecido na segurança”, criticou Amarildo.
O peemedebista Diogo Tita criticou a falta de sintonia que existe entre as polícias civil, militar, o Ministério Público e o Judiciário. “Existe uma dificuldade enorme de relacionamento entre esses poderes e isso causa demora nas ações conjuntas para garantir segurança à população, principalmente na região Norte”.
“Essas ações poderiam tirar vidas dos nossos populares, por isso clamo por ações mais incisivas do governo no sentido de proteger a população desses marginais”, concluiu Picarelli.
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