Lei de Picarelli garante fiscalização em salões de beleza

Imagem:
06/08/2009 - 16:18 Por: João Humberto    Foto: João Humberto

Desde 1992, os salões de beleza e estúdios de tatuagem de Campo Grande e do interior do Estado são obrigados a disponibilizar esterilizadores em sua lista de equipamentos. O método visa prevenir e combater doenças como Aids e hepatite e até mesmo doenças de pele, piolho e micoses. A lei 1.337 é de autoria do deputado estadual Maurício Picarelli (PMDB).

Conforme Picarelli, os clientes de salões devem verificar, primeiramente, se no local existem equipamentos para esterilizar alicates. Um dos equipamentos mais utilizados é a autoclave.

Segundo o deputado, a SES (Secretaria de Estado de Saúde) deve fiscalizar esses estabelecimentos, no sentido de garantir a segurança dos clientes. Uma das exigências da lei é que todos os materiais usados nos salões de beleza sejam descartáveis.

“Cuidados simples de higiene e esterilização podem evitar grandes transtornos aos clientes. Uma dica é procurar os estabelecimentos credenciados no departamento de vigilância sanitária do município”, frisa Picarelli.

A estética, de acordo com o parlamentar, não deveria ser a única preocupação de quem frequenta os salões. Perigos podem estar escondidos em utensílios como tesouras e escovas, com o uso dos mesmos instrumentos. Há o risco de surpresas indesejadas, como o aparecimento de piolhos e até micoses.

“O principal problema está mesmo no uso de alicates, que, se estiverem contaminados, podem transmitir doenças como hepatite C e até mesmo Aids. Por isso é que todo o material que não puder ser descartado, que ao menos seja esterilizado”.

Procuradoria - A lei de Maurício Picarelli, neste ano, tomou proporções muito vastas, já que a Procuradoria Regional do Trabalho da 24ª Região, juntamente com o Sinprocab/MS (Sindicato dos Proprietários de Salões de Beleza e Cabeleireiros Autônomos de Mato Grosso do Sul), se reuniram recentemente para discutir normas de funcionamento e biossegurança desses estabelecimentos.

O deputado Picarelli apoia a iniciativa e vê como positiva a fiscalização realizada atualmente, principalmente pela Vigilância Sanitária.
As matérias no espaço destinado à Assessoria dos Parlamentares são de inteira responsabilidade dos gabinetes dos deputados.