Caos na Santa Casa faz deputado lembrar o problema de saúde pública

Imagem: Picarelli condena a situação enfrentada pela Santa Casa, principalmente a forma com que os funcionários tratam os pacientes.
Picarelli condena a situação enfrentada pela Santa Casa, principalmente a forma com que os funcionários tratam os pacientes.
30/03/2011 - 16:45 Por: Janaina Garcia    Foto: Giuliano Lopes

A grave situação em que se encontra a Santa Casa de Campo Grande, maior hospital do Centro-Oeste, levou o deputado estadual Maurício Picarelli (PMDB), um dos membros da Comissão de Saúde e Seguridade Social da Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul, a reforçar as discussões na questão de saúde pública que continua liderando o ranking das reclamações da população que reside principalmente nas periferias.

O vice-presidente da Casa de leis condena essa situação e reclama da falta de respeito com que várias pessoas são tratadas quando são obrigadas a recorrer ao hospital público. “É preciso que esses estabelecimentos de saúde atentem para esse fato. A população não pode ser tratada com falta de respeito, o povo tem direito a saúde digna”, reclama.

Mediante as reclamações recebidas da população, o parlamentar afirma que é fato a falta de um atendimento responsável nos hospitais públicos e postos de saúde da Capital. O mau atendimento, causado pela superlotação, o descaso, e omissão de informações referentes à pacientes e à falta de médicos com devidas especializações, principalmente no setor de pediatria, ainda são os principais fatores que causam indignação em várias famílias que, por diversos motivos, acabam dependendo dos estabelecimentos de saúde pública, e dessa forma sendo tratadas muitas vezes com desrespeito.

Para o deputado, a saúde tem que ser colocada como prioridade. Segundo ele, a comissão com o apoio de todos os parlamentares irá trabalhar intensificamente para que a atual situação na saúde pública no Estado melhore. No caso da Santa Casa, um hospital extremamente importante, o parlamentar diz que o problema não é apenas a falta de vagas, mas o comprometimento da qualidade do atendimento. Nesse sentido, será formada uma comissão para o diagnóstico com objetivo de propor soluções e metas para sanar os problemas emergenciais da entidade.

“A garantia de uma boa saúde a todo e qualquer cidadão, proposta na Constituição Federal, é uma realidade que deve ser imposta”, frisa Picarelli.
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